Um relatório publicado pelo Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélite (LAPIS) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) destaca a ameaça de novos deslizamentos em encostas urbanas e a queda de barreiras em estradas no Rio Grande do Sul. saturado de umidade. A região enfrenta a maior tragédia climática de sua história, com chuvas acima da média esperada para o período.
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Os pesquisadores afirmam que a umidade do solo é calculada medindo a quantidade de água fornecida no solo em relação ao volume total de solo e água. Sensores específicos são usados para determinar essa relação. Quanto mais próximo o preço estiver de 1 ou 100%, maior o ponto de saturação do solo.
De acordo com o relatório, várias regiões do Rio Grande do Sul apresentam níveis de umidade do solo muito próximos do limite de saturação, em torno de 1 cm³/cm³. Isso significa que o solo não pode mais irrigar, resultando na drenagem superficial de todas as chuvas. , ampliando a ameaça de inundações.
A preocupação é que algumas áreas do extremo sudoeste do Rio Grande do Sul estejam em condições mais favoráveis, com menos umidade do solo do que a região centro-leste do estado.
Cientistas dizem que, se Porto Alegre tivesse solo seco, por exemplo, parte da água já teria infiltrado no subsolo. No entanto, as chuvas constantes chegaram a fazer com que a água escoasse pelos esgotos, alagando espaços que ainda não haviam sido afetados pelas enchentes históricas.
Alessandro Di Lorenzo é sócio do Olhar Digital
Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, com especialidade em redes sociais e tecnologia.