Estudantes do público do Rio de Janeiro participam do Encontro Internacional de Cinema em Portugal

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No dia 31 de maio, dois académicos da Rede Pública de Educação do Rio de Janeiro deslocam-se a Lisboa para participar na assembleia estrangeira da rede “Cinema, Cem Anos de Juventude”, que terá lugar na Cinemateca Portuguesa, em Lisboa. Na ocasião, durante cinco dias, serão exibidos e discutidos documentários feitos por jovens e adolescentes entre 8 e 18 anos. O público será formado por cineastas, professores e acadêmicos que participarão de diversos projetos voltados à formação de cinema em escolas de 15 países, nos cinco continentes.   A ocasião será patrocinada pelo cineasta português Pedro Costa, vencedor do prémio “França Cultura” atribuído ao cineasta estrangeiro do ano no Festival de Cannes de 2002, com o filme “No Quarto da Vanda”.

A empresa responsável pela integração das escolas públicas brasileiras nessa rede global é o Programa Imagens em Movimento (PIM) (www. img-mov. com. br), fundado em 2011 por Ana Dillon. O programa é resultado de uma iniciativa pioneira na América Latina com o netpaintings “Cinema, Cem Anos de Juventude” (www. cinemacentansdejeunesse. org), assim chamado por ter sido criado em 1995, ano do centenário do cinema. Alain Bergala, cineasta e tevery oneer, considerado uma referência mundial no campo da pedagogia cinematográfica, é o conselheiro pedagógico das netpaintings globais, no processo de desenvolvimento do método implementado através de todas as organizações colaboradoras estrangeiras. Nesse contexto, a cada ano é selecionado um tema para assessorar a experimentação audiovisual. Pinturas feitas com jovens de 15 países, e os efeitos que produzem também são compartilhados, em uma maravilhosa troca de experiências culturais e audiovisuais. Neste ano, o tema escolhido foi o cinema documental.

A assembleia em Lisboa a partir de 3 de junho marca o culminar deste intercâmbio presencial realizado praticamente nos últimos meses. O Brasil será constituído na ocasião por duas acadêmicas do Rio de Janeiro: Kamilly Victoria Ferreira, da Escola Municipal Brant Horta, que apresentará um documentário sobre a vida de adolescentes no bairro da Penha Circular, e Maria Julia Mendes, que constituirá a Escola. Municipal Orlando Villas Boas, no centro da cidade, com um documentário sobre o pessoal pintando nas ruas ao redor da escola. .

“Significa muito para nós oferecer aos alunos das escolas públicas brasileiras a oportunidade de vivenciar o encanto crítico e artístico do audiovisual por meio de uma metodologia de vanguarda, criando narrativas a partir de seu ponto de vista sobre a verdade em que vivem e trocando essas produções com outros jovens de origens socioculturais tão variadas. em pé de igualdade. Fazer um documentário é um procedimento artístico que leva naturalmente à progressão de um olhar crítico e de uma postura moral diante da verdade”, diz Ana Dillon.

O programa abrange outras regiões do Brasil, de espaços metropolitanos a pequenas cidades e comunidades, como a aldeia indígena Kai, no sul da Bahia, que participou no ano passado. “Essa diversidade é muito aplicável para nós, pois toda a nossa pintura é fundada no preceito da troca de experiências audiovisuais entre jovens de outras origens sociais, geográficas e culturais, tanto nacional quanto internacionalmente. Trabalhar com uma escola indígena, por exemplo, nos permitiu levar aos nossos alunos da cidade grande uma experiência na vida de adolescentes da mesma idade, algo que eles nem imaginam”, diz Ana Dillon.

Ainda este ano, o PIM oferecerá oficinas de cinema em escolas dos estados de São Paulo, Espírito Santo e Bahia, e no final do ano acontecerá o Festival Itinerante de Curtas-Metragens, que reunirá filmes produzidos em todas as escolas brasileiras contempladas pelo projeto, além de filmes realizados em oficinas ministradas por meio de organizações parceiras estrangeiras.

Nos últimos treze anos, cerca de 2. 730 alunos de escolas públicas participaram do projeto brasileiro e, por meio deles, mais de 220 filmes foram produzidos, por meio de oficinas teóricas e práticas de cinema, apresentadas em horas extracurriculares gratuitas, em geração complementar às aulas normais.

O impacto dessa experiência, que se baseia na linguagem audiovisual como ferramenta para ampliar os horizontes e perspectivas de mundo dos jovens, pode ser visto no documentário recém-lançado, que reúne depoimentos de ex-acadêmicos sobre a importância desse Prazer de suas vidas e o caminho que percorreram em suas vidas pessoais e profissionais após participarem de oficinas de cinema em suas escolas. O filme está disponível gratuitamente no PIM:www. img-mov. com. Site BR.

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