A maioria das mulheres marqueteiras no Rio de Janeiro administra seus negócios sozinha. Uma pesquisa inicial com mais de 1. 700 mulheres, realizada por meio da Secretaria de Estado da Mulher, mostra que 86% delas têm todos os propósitos em sua empresa.
E também podemos ter uma ideia do perfil dessas mulheres: 60% delas são negras, 72% têm 40 anos ou mais, 45% têm ensino superior. Metade das mulheres marqueteiras são a principal ou única fonte de renda. para a família. 48% não têm CNPJ e apenas 13% empregam outras pessoas.
Edir Perez, de 52 anos, se tornou representante após trabalhar por 20 anos em uma empresa de moda. Ela é dona de seu próprio negócio e ensina categorias para quem precisa aprofundar seu estilo pessoal. Ela acredita que todo espaço em um negócio é desafiador, mas que a experiência também é enriquecedora e celebra a oportunidade de ser empreendedora como mulher.
A massagista Hanna Honorato, de 26 anos, viu a oportunidade de abrir um negócio após o pedido da mãe, psicóloga, por remédios complementares à terapia. Ele criou uma corporação botânica de cura que oferece produtos 100% orgânicos e veganos. 4 pontos de venda físicos no Rio de Janeiro e mais de 20 em outros estados, os produtos também são vendidos na página online e já chegaram ao exterior. Para tocar o negócio, Hanna conta com o apoio de toda a família.
A secretária de Estado da Mulher, Heloísa Aguiar, acredita que a autonomia econômica é uma forma difícil de empoderamento e de quebrar os ciclos de violência sofridos pelas mulheres. Ela destaca que os estudos visam identificar situações de demanda e oportunidades para impulsionar o empreendedorismo feminino no estado.
Os profissionais de marketing do Rio de Janeiro que desejarem participar dos estudos podem preencher o questionário, que ficará disponível no site da Secretaria de Estado da Mulher até o final de julho.
*Produzido por Dayana Vitor
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