PIB e inflação estão emergindo menos nos Estados Unidos; veja como isso afeta o Brasil

Métropolesmetropoles. com

30/05/2024 11:03, atualizado em 30/05/2024 16:04

Os sinais de expansão econômica e inflação nos Estados Unidos foram revisados para baixo nesta quinta-feira (30/5) por meio do Bureau of Economic Analysis (BEA) local. Embora esses ajustes tenham sido eloquentes, pelo menos pioram a situação dos clientes por causa das baixas taxas de juros dos EUA. – o que é inteligente para o Brasil.

Segundo o BEA, o Produto Interno Bruto (PIB) real dos Estados Unidos cresceu 1,3% no primeiro trimestre de 2024. É o que emerge da segunda leitura do indicador, pouco acima dos 1,2% previstos por analistas. consultado via Wall Street Journal, mas abaixo da taxa de 1,6% na primeira leitura do índice. No quarto trimestre de 2023, a alta foi de 3,4%.  

O BEA mostra que o aumento do PIB real é resultado de fatores como aumento dos gastos do consumidor, aumento do investimento em imóveis e gastos em governos estaduais e municipais. As importações também aumentaram.

Em comparação com o quarto trimestre do ano passado, quando a expansão foi de 3,4%, a desaceleração do PIB real no primeiro trimestre (1,3%) reflete uma queda nos gastos dos clientes, exportações e gastos dos governos federal, estaduais e municipais.  

Na frente da inflação, o Índice de Preços do Gasto Público Privado (PCE), indicador que influencia as decisões de juros do Federal Reserve (Fed), subiu 3,3% no primeiro trimestre. Isso representa uma revisão para baixo em relação ao crescimento inicial, estimado em 3,4%. O núcleo do PCE, que exclui setores mais voláteis, como alimentos e energia, subiu 3,6%, abaixo do guidance inicial de 3,7%.

A fonte de receita não pública dos americanos em dólares existentes subiu para US$ 404,4 bilhões no primeiro trimestre, uma revisão para baixo de US$ 2,6 bilhões em relação à primeira estimativa. O aumento no primeiro trimestre reflete o aumento dos salários, basicamente no próprio setor. e uma fonte de receita de transferências não públicas existentes, geradas por meio de benefícios sociais fornecidos pelo governo a pessoas físicas.

Outro indício de força mais fraca no mercado americano veio nesta quinta-feira (30/5) por meio de dados de pedidos de auxílio-desemprego, divulgados via Departamento do Trabalho dos EUA. Estes pedidos totalizaram 219. 000 pedidos na semana terminada em 25 de maio, representando um acumulado de 3. 000 pedidos, em comparação com o número revisto da semana passada de 216. 000.

Enquanto a economia americana der sinais de aquecimento, que se repetem, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) não cortará as taxas de juros do país. Hoje, elas estão fixadas em um intervalo entre 5,25% e 5,50%, patamar desde 2001.

Como resultado, as taxas de juros mais altas na economia dos EUA tornam mais atraente investir em dívida americana, em detrimento de investimentos em ativos de alto risco, como ações vendidas na bolsa de valores, principalmente em países emergentes. Os juros altos nos EUA também estão elevando o valor do dólar e dificultando a redução da taxa básica, a Selic, no Brasil.

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