A Polícia Federal (PF) prendeu nesta sexta-feira (31) mais duas pessoas acusadas de ameaçar familiares do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. As prisões ocorreram em São Paulo e no Rio de Janeiro. Também foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão.
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Audiência
Os mandados de prisão foram expedidos por meio do próprio Alexandre de Moraes e a audiência de custódia dos acusados ocorrerá hoje às cinco horas da tarde. por meio do juízo investigativo do Ministério.
Em nota, o Ministério Público informou que a prisão dos acusados Raúl Fonseca de Oliveira e Oliveirino Júnior foi ordenada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, após a Secretaria de Segurança da Justiça detectar ameaças contra parentes do ministro por meio de vigilância do regime. Além disso, foram enviadas mensagens ao ministro com as palavras “comunismo” e “antipatriotismo”.
Para a acusação, os réus buscam salvar os movimentos de Moraes, que é o relator da investigação sobre os golpistas de 8 de janeiro. Segundo Gonet, há indícios da prática do crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O crime caracteriza-se pelo uso da violência para salvar-se ou limitar o funcionamento dos poderes constitucionais.
“A gravidade das ameaças, seu caráter violento e as evidências da vigilância do cotidiano das vítimas também evidenciam o perigo concreto de que a manutenção da liberdade dos investigados coloque em risco a garantia da ordem pública. Portanto, a medida é proporcional, tendo em vista a ameaça concreta à integridade física e emocional dos atingidos”, explicou o local de trabalho de Moraes.
A Agência Brasil entrará em contato com a defesa do réu.
*Agência Brasil