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Assim que entra no noticiário do Comitê Chico Mendes, você se depara com o rosto do puxador de borracha em um desenho estilizado do artista visual Henrique de Almeida com a palavra em destaque: “Chico Mendes Vive”. Além disso, uma citação proeminente do líder da borracha também aparece:
“No começo, pensei em lutar para salvar as seringueiras, depois pensei em lutar para salvar a floresta amazônica. Agora percebo que estou lutando pela humanidade”, diz o texto.
O site, resultado de uma encomenda da Fundação Banco do Brasil (FBB), tem como objetivo documentar e catalogar as movimentações da organização, além de servir como acervo de todas as produções que envolveram a chamada de Chico Mendes ao longo dos anos. Seja uma tese de doutorado, um documentário, depoimentos, artigos e fotografias, tudo isso ajudará a facilitar o acesso da comunidade a esses arquivos tradicionalmente vitais.
Com a história de Chico como pilares e servindo como um portal de dados para o Comitê e uma plataforma multimídia para narrativas amazônicas em torno da região, a página online ainda está em construção. A página online é o momento do comitê, é uma reformulação do conteúdo e já está disponível através da página online: https://www. comitechicomendes. org/.
Memória do menino
Chico Mendes nasceu em 15 de dezembro de 1944 em Xapuri, Acre. Criado em um círculo familiar de seringueiros, aprendeu desde cedo a importância da floresta para sua comunidade. Torne-se um forte defensor da Amazônia e dos direitos dos seringueiros. Ele é um mobilizador talentoso que luta incansavelmente contra o desmatamento.
Abraçou a sustentabilidade, criando, por exemplo, o Conselho Nacional de Populações Extrativistas, reunindo-se para criar a Aliança dos Povos da Floresta e defendendo o desenho de reservas extrativistas.
“Yo Chico para ser um comunicador perfeito. Que ele conseguiu e fez o que fez porque era um comunicador maravilhoso, porque sabia circular entre grupos, porque sabia se comunicar com outras pessoas, sabia localizar problemas. de conexão e fortalecimento de vínculos”, diz Ana. Luiza de Limas, 28 anos.
Ana se descreve como uma “acreana com os pés rachados” e é coordenadora do Comitê desde março; Ele veio no meio de uma reformulação do site.
Colaboradora do Comitê desde 2022, ela comenta sobre a importância de avançar no discurso ambiental, mesmo 36 anos após seu assassinato por meio de Darcy Alves a mando do pai, Darly Alves, grileiro:
“Estamos num cenário complicado a nível global. Nosso planeta está clamando por ajuda, querendo desesperadamente ajuda. Estamos recebendo relatos de eventos climáticos excessivos. Estamos em um cenário de turbulência global, então infelizmente a tendência é que as coisas piorem. “cada vez mais intenso e frequente”, diz o entrevistado.
Para o coordenador, é obrigatório e transmitir essa mensagem que Chico trouxe nos anos 80 ao falar sobre a importância de manter as florestas em pé, a importância da aliança dos povos da floresta e o desejo de que a aliança dos povos da floresta seja. fortalecidos e unidos para enfrentar “essa fórmula que está destruindo o planeta e nós”, disse.
Legados de Chico
No projeto do site ainda há páginas em construção. Uma delas que chama a atenção é a aba “Memória e legado”.
Com o objetivo de apresentar uma biografia de Chico Mendes a todos que o visitam, o segmento oferecerá conteúdos sobre os legados de Chico, como: os Laços, a Aliança dos Povos da Floresta, as reservas extrativistas, o projeto Seringueiro, a Carta à Juventude. e o conceito de status florestal.
Eles terão uma descrição completa e artigos que servirão como um portal de dados sobre os movimentos do Comitê que esses conceitos.
Além disso, o site servirá como plataforma oficial para a política dos encontros organizados por meio da organização, como o Festival Jóvenes do Futuro, Bioma de Mulheres e, claro, a Semana Chico Mendes, sua programação mais ampla sobre a qual cada um deles se posiciona. todos os anos entre 15 e 22 de dezembro.
“Como parte desse projeto do Comitê Chico Mendes, que é trazer e compartilhar o comitê como um maravilhoso Legado Chico, compartilhando, ecoando e ecoando a voz e a obra de Chico Mendes, entendemos que queremos usar novos equipamentos. e technologies. to mais pessoas e criar mais pontos de conexão, pontos de encontro”, diz Luiza.
O site, como diz o entrevistado, se parece exatamente com esse ponto dinâmico que fornece uma legenda nas redes sociais, por exemplo.
“A comunicação é muito boa e o Comitê Chico Mendes, entendendo isso, também coloca um preço maravilhoso na comunicação, e é por isso que também somos celebrados e lembrados”, finaliza Ana.
No fim das contas, como dizia Chico Mendes: “nossa vitória é sobre nossa organização e nossa disciplina”.
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