Há dois anos, duas empresas chinesas operavam no Brasil, BYD e GWM, e dominavam as vendas de carros elétricos e eletrificados no Brasil. Mais marcas da China estão chegando em breve, como Zeekr, Omoda, Jaecoo e muito mais. De qualquer forma, pelo menos a operação inicial é feita com veículos importados, já que alguns preveem produção nacional para os próximos anos.
Essa medida tornou o Brasil o principal destino das exportações de carros elétricos e híbridos plug-in fabricados na China. De acordo com a Associação de Carros de Passageiros da China (CPCA), as exportações de carros eletrificados para o Brasil aumentaram 13 vezes na comparação anual, chegando a 40. 163 unidades em abril, o segundo mês consecutivo em que o país é o maior destino dos carros chineses. Em janeiro, o Brasil ocupava a décima posição nesse ranking.
Os dados do CPCA também mostram uma redução nas importações de veículos elétricos chineses por países europeus como Espanha, França, Holanda e Noruega entre janeiro e abril, devido ao bloco europeu poder fornecer subsídios a marcas locais.
Em abril, o Brasil também se consolidou como segundo destino das exportações chinesas de carros de todos os tipos, a Rússia, que manteve a liderança. Apesar das sanções ocidentais, a Rússia continua sendo o principal mercado de exportação de veículos chineses. Nos 4 primeiros meses do ano, as exportações para o Brasil aumentaram 536%, atingindo 106. 448 unidades.
A BYD já é a marca que mais vende carros elétricos, seguida pela GWM, e já lançou fábricas no país. A BYD comprou a fábrica da Ford em Camaçari (BA) e planeja iniciar a produção no início de 2025.
A GWM comprou a fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis, no interior de São Paulo, e em 1º de maio de 2025 começará a produção do Haval H6. Outros modelos só podem ser produzidos individualmente, como mais SUVs e o elétrico Ora 03.
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