Nesta segunda-feira (27), o Ministério da Saúde apresentou a campanha nacional de vacinação contra a poliomielite, que vai até o dia 14 de junho. A meta é vacinar pelo menos 95% da população-alvo, que engloba cerca de treze milhões de crianças menores de cinco anos. O objetivo da cruzada é o número de jovens não vacinados e a ameaça de reintrodução do poliovírus no Brasil, além de fortalecer as medidas para eliminar a doença. Em 2023, o setor registrou uma intensificação da política de vacinação dos principais vacinadores do calendário jovem. em Mato Grosso do Sul. La combate à poliomielite injetável passou de 86,07% em 2022 para 88,71% no ano passado.
Para o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti, o objetivo também é fortalecer a política de vacinação e estendê-la às vacinas contra a poliomielite. “A vacinação é a única forma de salvar a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. Por isso, pedimos aos pais ou responsáveis que levem seus filhos até a clínica mais próxima para que não sofram as consequências de doenças que podem ser salvas com vacinas”, disse.
A cruzada deste ano está fortemente focada na luta contra a poliomielite, já que o país está na fase de transição para atualizar as duas doses da vacina oral contra a poliomielite (OPV) com um reforço da vacina inativada contra a poliomielite (VIP). Ou seja, o calendário vacinal e a dose de reforço serão feitos exclusivamente com VIPs a partir de agora a partir de 2024. Todos os estados e municípios receberão as normas e regras para essa mudança.
O Brasil não registra um único caso de poliomielite desde 1989 e, cinco anos depois, em 1994, qualificou-se como zona livre para o fluxo do poliovírus selvagem. No entanto, no ano passado, o país foi classificado como o país com maior ameaça de reintrodução do poliovírus. por meio da Comissão Regional para a Certificação da Erradicação da Pólio na Região das Américas (CRC).
Essa categorização baseou-se no desempenho das políticas de imunização, nos sinais de vigilância epidemiológica da paralisia flácida aguda (AFP) e no prestígio da contenção do poliovírus em laboratórios, por exemplo.
No dia 8 de junho, o Ministério da Saúde propõe organizar o Dia “D” para conscientizar e mobilizar a cruzada em todo o país. Estados e municípios têm autonomia para agendar a ocasião em outras datas, de acordo com as especificidades locais.
Cobertura vacinal
Em 2022, 77% dos jovens com menos de um ano receberam a dose VIP. Em 2023, esse número subiu para 84,63%, segundo dados iniciais. Neste ano, o percentual de doses aplicadas recentemente é de 85,42. No ano passado, os 3 estados com taxas de vacinação foram Ceará, com 93%, Piauí, com 92%, e Santa Catarina, com 90%.
Recursos
Para atingir o objetivo da campanha, o Ministério da Saúde tem investido na atualização dos sistemas de dados e registro dos dados nominais, com qualificação dos registros de vacinação, uso e perdas de imunobiológicos, e monitoramento constante das movimentações e resultados. Além disso, são feitas atualizações na regulamentação e implementação do painel “Calendário Nacional de Vacinação” e na elaboração de planos de viagem adaptados à realidade do território.
Neste ano, o Ministério legalizou um recurso adicional de R$ 150 milhões para a operacionalização da estratégia de vacinação escolar, da cruzada nacional de vacinação contra a poliomielite e para o monitoramento dos métodos de vacinação contra a poliomielite e o sarampo (MEV) no Brasil. Além disso, as transferências controladas por meio do Fundo Nacional de Saúde (FNS) são transferidas de um fundo para outro.
Ministério da Saúde