O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), voltou de Nova York, nos Estados Unidos, onde participou na semana passada de uma série de eventos com investidores de todo o mundo, com pelo menos 3 bilhões de reais em novos contratos, que serão anunciados em breve para Mato Grosso do Sul.
Além disso, firmou parcerias, parcerias público-privadas ou contratos de concessão, de mais de 27 bilhões de reais em investimentos na área de logística e controle de academias estaduais.
De imediato, o governador anunciou um investimento de R$ 50 milhões na produção de colágeno bovino na cidade de Terenos. A produção será realizada por meio de uma indústria no estado americano de Illinois, que será instalada na região.
No entanto, há pelo menos outros 3 projetos maiores, ainda maiores, que serão anunciados em breve e que permanecem confidenciais por se tratarem de empresas indexadas. Um deles será sobre o setor de bioenergia e o outro sobre a instalação de uma indústria de papel (uma indústria secundária). produto celulósico).
Um terceiro investimento será focado na caixa de proteína animal. A BRF Brasil Foods, que atualmente pertence e é controlada pela Marfrig, deve anunciar a ampliação de suas instalações de abate no estado. A BRF possui instalações nas cidades de Dourados e Caarapó, onde possui abatedouros de aves e uma fábrica de ração animal.
“O saldo é muito positivo, porque, de forma empresarial e prospectiva, tivemos aqui (em Mato Grosso do Sul) cerca de R$ 3 bilhões de investimento nas áreas de papel e bioenergia”, disse o governador Eduardo Riedel, em seu relatório sobre o MS Day, que é comemorado na estrada (evento em que o estado mostra seu potencial) de Mato Grosso do Sul a Nova York.
Em paralelo ao MS Day, a equipe de Mato Grosso do Sul participou de eventos promovidos pelo Lide e pelo governo brasileiro, para aproximar as regiões do Brasil de investidores de todo o mundo.
Houve reuniões, todas separadas, com bancos como Bank of America (BofA), J. P. Morgan Chase, Safra, XP e BTG. São eles que planejam os investimentos e viabilizam os projetos primários”, explica Eduardo Riedel.
É nesse contexto que Riedel apresentou os principais projetos propostos aos investidores para parcerias em Mato Grosso do Sul, como gestão de infraestrutura e fitness. No total, somam R$ 27 bilhões.
Em termos de infraestrutura, a grande comissão propôs aos investidores a concessão do lote que abrange o máximo das saídas de Campo Grande para o estado de São Paulo: BR-262 no trecho Campo Grande-Três Lagoas, BR-267 no trecho Nova Alvorada do Sul-Bataguassu e MS-040/MS-338 no trecho Campo Grande-Bataguassu.
Somente para essas três rodovias, é necessário um investimento estrutural (Capex) de R$ 5,5 bilhões, além do investimento operacional (Opex), que exige um montante.
“É aí que entra a importância de estar no primeiro centro econômico e monetário do planeta, porque Mato Grosso do Sul está no radar dessa organização que está aí”, explica o governador Eduardo Riedel.
Caso o ministro dos Transportes, Renan Filho, autorize a delegação de rodovias federais a esse lote, a meta do governo de Mato Grosso do Sul é enviá-lo a leilão na B3, a antiga Bovespa, na época de parte do ano deste ano.
A atual frente de investimentos no radar do governo de Mato Grosso do Sul é uma parceria de larga escala com funcionários públicos no setor de fitness. O objetivo do governo é analisar a viabilidade de concessão dos hospitais regionais de Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Ponta Porã e hospitais de longa data em cidades como Corumbá e Coxim a um parceiro pessoal, brasileiro ou internacional.
Ainda não há previsão de preço, já que a previsão é de que a viabilidade seja apresentada no segundo semestre deste ano.
O objetivo do governador Eduardo Riedel é, inicialmente, confiar ao componente serviços de “jaleco cinza”, como lavanderia, limpeza, farmácia, logística e insumos. O “jaleco branco”, que inclui médicos e enfermeiros, seria um componente do componente, pelo menos nos planos iniciais.
Para viabilizar a atribuição, a ideia do governador é que o cônjuge construa um novo prédio ao lado do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS), para que o hospital, inaugurado há 33 anos, possa ser reformado. Reforma, os dois prédios funcionarão em sinergia e um único hospital.
Segundo o governador, ainda não é possível dizer se o número de leitos vai aumentar. Atualmente, o HRMS conta com 353 leitos. O Correio do Estado apurou que a meta é que o serviço seja, inicialmente, de pelo menos 400 leitos.
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Após seis meses de estagnação, a economia brasileira registrou retomada da expansão no primeiro trimestre de 2024, segundo estimativas de economistas para dados do Produto Interno Bruto (PIB). Os números oficiais serão divulgados nesta terça-feira (4) por meio do Instituto de Geografia e Estatística do Banco Mundial (IBGE).
As projeções da Bloomberg esperam uma expansão entre 0,5% e 1% para o último trimestre, com mediana de 0,7%. Para o ano como um todo, ainda é estimada uma expansão próxima de 2%, inferior aos 3% observados em 2022 e 2023, mas com menor dependência do setor agropecuário.
Economistas consultados pela Folha de S. Paulo esperam que os insights do IBGE mostrem uma expansão generalizada dos recursos nos três principais setores econômicos, com destaque para a agropecuária nos primeiros meses do ano. Do lado da procura, esperam-se contributos positivos das famílias, do rendimento e do investimento, enquanto o setor externo pode simplesmente dar um contributo negativo, com as importações a expandirem-se mais do que as exportações, refletindo um aumento da procura interna.
O início de 2023 foi marcado pela melhora constante do mercado de trabalho, o pagamento antecipado de sentenças judiciais e do 13º salário para beneficiários do INSS, o reajuste dos benefícios do salário mínimo e a desoneração das taxas de juros, pontos que contribuem para o reajuste dos benefícios do salário mínimo.
Para os próximos trimestres, as enchentes no Rio Grande do Sul são motivo de incertezas, impactando negativamente o PIB deste segundo trimestre. No entanto, os efeitos da reconstrução da região são esperados até o fim do ano.
As revisões para cima das projeções para o primeiro trimestre, feitas por economistas como Alessandra Ribeiro, esposa da Tendências Consultoria, são atribuídas basicamente à expectativa de maiores efeitos sobre os depósitos e investimentos das famílias, especialmente em estrutura e máquinas e eletrodomésticos. segmento.
Por enquanto, os juros e as rendas emergentes impulsionaram o consumo não só de serviços, mas também de bens duráveis, favorecendo a indústria. Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro do FGV Ibre, diz que esses efeitos representam uma substituição em relação ao ano passado, com expectativas positivas para o PIB em todos os trimestres do ano, mesmo considerando o impacto das enchentes no Sul.
No entanto, a antecipação de gastos e a adição de gastos relacionados a enchentes na primeira parte do ano podem causar uma desaceleração na expansão na segunda parte do ano. Além disso, é preciso cautela em relação aos investimentos, já que a recuperação se deve exclusivamente à fraqueza da base de comparação em relação aos dados de 2023 ainda é muito cedo.
Apesar das incertezas, projeta-se expansão do PIB em 2024, com composição mais equilibrada e expansão positiva a cada trimestre.
Com FolhaPress
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Outra facilidade é a isenção do pagamento de Taxas de Controle e Fiscalização Ambiental (TFCA), bem como em uma modificação da Lei 6. 938/81 da Política Nacional do Meio Ambiente.
O diretor-executivo da Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas (Reflore-MS), Dito Mário, ressalta que, considerando o panorama atual do estado, é concebível estimar um cenário de expansão.
“Acho que até 2030 vamos conseguir 2 milhões, ou até mais. Haverá investimentos de longo prazo”, diz.
Diante de uma situação já quente para o setor florestal, o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, destaca que a Arauco, fábrica chilena de celulose, projetada na cidade de Inocência, trabalha na base florestal de cerca de duzentos mil hectares de terras arrendadas e já entrou na fase de estruturação no mês passado.
“Já são 60 mil hectares plantados com eucalipto e quase 140 mil hectares já arrendados na região para configurar a base florestal do próximo plano”, disse o secretário como exemplo de expansão atrativa.
O economista acredita que a lei será um grande avanço, pois beneficiará o segmento por meio da agilização dos processos burocráticos. “Isso vai permitir uma progressão mais sustentável e acelerada do setor produtivo”, ressalta.
Outro aspecto positivo para o estado é a meta de tornar Mato Grosso do Sul neutro em carbono, como evidencia o governador Eduardo Riedel (PSDB), que já havia se posicionado a favor da medida, por meio de ofício enviado ao governo federal e também pelas redes sociais.
“A floresta plantada, além de todas as consequências econômicas, sociais e progressivas, também é altamente sustentável no processo de captura de carbono, contribuindo para a pegada de carbono que Mato Grosso do Sul precisa até 2030, com neutralidade de carbono”, reforça Riedel. .
O governador também lembrou a importância da nova regulamentação, devido ao papel desempenhado pelas atividades florestais não só nos estados-membros, mas também no Brasil, apontando que só no estado são gerados mais de 30 mil empregos por meio desse setor.
Para o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, essa atividade desta lista é aplicável ao setor florestal brasileiro.
“Além de reduzir os preços operacionais associados ao compliance, a exclusão da silvicultura dessa lista simplifica o processo de licenciamento. O principal objetivo é inspirar o reflorestamento, aumentar os investimentos no setor florestal e promover a produção florestal sustentável”, ressalta.
O plantio de espaços gigantes de eucalipto tem facetas que podem ser consideradas positivas, como o sequestro de carbono, mas afeta outras facetas do meio ambiente, pois as árvores consomem uma quantidade gigante de água e não geram uma fauna variada.
De acordo com o último estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre produção agrícola, extrativa e silvicultura, quatro dos cinco municípios brasileiros com as maiores áreas de florestas plantadas estão localizados no estado.
Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo se destacam, com 264,2 mil hectares e 251,3 mil hectares de áreas de florestas plantadas, respectivamente.
Também na região leste, Brasilândia e Água Clara completam a lista dos produtores mais sensíveis. Selvíria também se destaca, ocupando a 7ª posição no país em área de florestas plantadas.
Quanto aos valores dessas produções, estudos também mostram que cinco municípios de Mato Grosso do Sul estão entre os 15 mais sensíveis do país em termos de arborização. Três Lagoas é a mais alta, ocupando o sexto lugar no ranking nacional, seguida por Ribas do Rio Pardo e Brasilândia, 8º e 9º respectivamente. Selvíria (11ª) e Água Clara (13ª) também ficaram no top 15 em 2022.
As florestas plantadas são uma cultura agrícola composta por árvores cultivadas especialmente para a produção legal de madeira, papel, celulose, carvão vegetal, folhas, painéis e outros produtos florestais.
No Brasil, esse setor desempenha um papel fundamental na economia, pois possui uma diversidade de espécies florestais cultivadas que contribuem para a sustentabilidade ambiental e econômica do país.
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