As obras estruturais da fábrica de celulose Arauco vão gerar, em média, 12 mil empregos em Mato Grosso do Sul. A planta de processamento de celulose ficará localizada em Inocência.
Segundo informações do Correio do Estado, o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, anunciou a antecipação do início das obras na estrutura.
Com investimentos de R$ 25 bilhões, as tintas da fábrica de celulose de Arauco, previstas para o ano que vem, têm início previsto para agosto ou setembro deste ano.
Um dos segmentos mais afetados pelo primeiro é o setor de estruturas, que vai gerar milhares de empregos.
De acordo com o último conhecimento do IBGE, Inocência tem 8,4 mil habitantes. Assim, no período de estrutura, o número de cidadãos aumentará para 150%.
O presidente do Sindicato da Habitação de Mato Grosso do Sul (Secovi-MS), Geraldo Paiva, afirma que o efeito máximo será sentido na convocação de obras estruturais.
Mesmo com obstáculos a enfrentar, como a escassez de mão de obra para isso no estado, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil de Campo Grande (Sintracom), José Abelha Neto, ressalta que os efeitos serão positivos.
“A construção civil em Mato Grosso do Sul está a todo vapor e sabemos que teremos situações exigentes com a mão de obra, mas o que posso dizer é que queremos investir em melhoria, educação e ter mão de obra suficiente no Estado”, disse. Dito. Concluir. Abelha.
O presidente do Sindicato Intermunicipal da Indústria da Construção do Estado de Mato Grosso do Sul (Sinduscon-MS), Kleber Luiz Recalde, destaca a importância de um trabalho impecável e destaca que o setor já pintou para substituir e garantir tintas qualificadas.
“Vamos mobilizar o setor e a cadeia produtiva, os órgãos públicos para implementar um programa de educação continuada, levando em conta os anseios do mercado”, conclui.
De acordo com o projeto inicial, a indústria Arauco produziria 2,5 milhões de peças de celulose, 1,5 milhão a mais do que é produzido no Chile.
Isso faria da Arauco a segunda maior fábrica do Mato Grosso do Sul (e do Brasil), a unidade da Suzano em Ribas do Rio Pardo (2,9 milhões de toneladas/ano).
Quando a primeira componente (construção) estiver concluída, serão criados cerca de 2. 000 postos de trabalho em actividades comerciais e florestais.
Para iniciar a usina, Arauco terá que procurar espaços arrendados ou usufruídos para domesticar cerca de 400 mil hectares de florestas de eucalipto.
Até o final de 2023, 280 mil hectares já haviam sido garantidos e a previsão é chegar a 320 mil hectares neste ano.
Antes mesmo de entrar na primeira etapa, o controle da Arauco já fala em dobrar a capacidade de produção em uma segunda fase.
Caso decida construir uma segunda fábrica, a Arauco seguirá o caminho de outros complexos de processamento de celulose no estado.
Após seis meses de estagnação, a economia brasileira registrou retomada da expansão no primeiro trimestre de 2024, segundo estimativas de economistas para dados do Produto Interno Bruto (PIB). Os números oficiais serão divulgados nesta terça-feira (4) por meio do Instituto de Geografia e Estatística do Banco Mundial (IBGE).
As projeções da Bloomberg esperam uma expansão entre 0,5% e 1% para o último trimestre, com mediana de 0,7%. Para o ano como um todo, ainda é estimada uma expansão próxima de 2%, inferior aos 3% observados em 2022 e 2023, mas com menor dependência do setor agropecuário.
Economistas consultados pela Folha de S. Paulo esperam que os insights do IBGE mostrem uma expansão generalizada dos recursos nos três principais setores econômicos, com destaque para a agropecuária nos primeiros meses do ano. Do lado da procura, esperam-se contributos positivos das famílias, do rendimento e do investimento, enquanto o setor externo pode simplesmente dar um contributo negativo, com as importações a expandirem-se mais do que as exportações, refletindo um aumento da procura interna.
O início de 2023 foi marcado pela melhora constante do mercado de trabalho, o pagamento antecipado de sentenças judiciais e do 13º salário para beneficiários do INSS, o reajuste dos benefícios do salário mínimo e a desoneração das taxas de juros, pontos que contribuem para o reajuste dos benefícios do salário mínimo.
Para os próximos trimestres, as enchentes no Rio Grande do Sul são motivo de incertezas, impactando negativamente o PIB deste segundo trimestre. No entanto, os efeitos da reconstrução da região são esperados até o fim do ano.
As revisões para cima das projeções para o primeiro trimestre, feitas por economistas como Alessandra Ribeiro, esposa da Tendências Consultoria, são atribuídas basicamente à expectativa de maiores efeitos sobre os depósitos e investimentos das famílias, especialmente em estrutura e máquinas e eletrodomésticos. segmento.
Por enquanto, os juros e as rendas emergentes impulsionaram o consumo não só de serviços, mas também de bens duráveis, favorecendo a indústria. Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro do FGV Ibre, diz que esses efeitos representam uma substituição em relação ao ano passado, com expectativas positivas para o PIB em todos os trimestres do ano, mesmo considerando o impacto das enchentes no Sul.
No entanto, a antecipação de gastos e a adição de gastos relacionados a enchentes na primeira parte do ano podem causar uma desaceleração na expansão na segunda parte do ano. Além disso, é preciso cautela em relação aos investimentos, já que a recuperação se deve exclusivamente à fraqueza da base de comparação em relação aos dados de 2023 ainda é muito cedo.
Apesar das incertezas, projeta-se expansão do PIB em 2024, com composição mais equilibrada e expansão positiva a cada trimestre.
Com FolhaPress
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Outra facilidade é a isenção do pagamento de Taxas de Controle e Fiscalização Ambiental (TFCA), bem como em uma modificação da Lei 6. 938/81 da Política Nacional do Meio Ambiente.
O diretor-executivo da Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas (Reflore-MS), Dito Mário, ressalta que, considerando o panorama atual do estado, é concebível estimar um cenário de expansão.
“Acho que até 2030 vamos conseguir 2 milhões, ou até mais. Haverá investimentos de longo prazo”, diz.
Diante de uma situação já quente para o setor florestal, o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, destaca que a Arauco, fábrica chilena de celulose, projetada na cidade de Inocência, trabalha na base florestal de cerca de duzentos mil hectares de terras arrendadas e já entrou na fase de estruturação no mês passado.
“Já são 60 mil hectares plantados com eucalipto e quase 140 mil hectares já arrendados na região para configurar a base florestal do próximo plano”, disse o secretário como exemplo de expansão atrativa.
O economista acredita que a lei será um grande avanço, pois beneficiará o segmento por meio da agilização dos processos burocráticos. “Isso vai permitir uma progressão mais sustentável e acelerada do setor produtivo”, ressalta.
Outro aspecto positivo para o estado é a meta de tornar Mato Grosso do Sul neutro em carbono, como evidencia o governador Eduardo Riedel (PSDB), que já havia se posicionado a favor da medida, por meio de ofício enviado ao governo federal e também pelas redes sociais.
“A floresta plantada, além de todas as consequências econômicas, sociais e progressivas, também é altamente sustentável no processo de captura de carbono, contribuindo para a pegada de carbono que Mato Grosso do Sul precisa até 2030, com neutralidade de carbono”, reforça Riedel. .
O governador também lembrou a importância da nova regulamentação, devido ao papel desempenhado pelas atividades florestais não só nos estados-membros, mas também no Brasil, apontando que só no estado são gerados mais de 30 mil empregos por meio desse setor.
Para o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, essa atividade desta lista é aplicável ao setor florestal brasileiro.
“Além de reduzir os preços operacionais associados ao compliance, a exclusão da silvicultura dessa lista simplifica o processo de licenciamento. O principal objetivo é inspirar o reflorestamento, aumentar os investimentos no setor florestal e promover a produção florestal sustentável”, ressalta.
O plantio de espaços gigantes de eucalipto tem facetas que podem ser consideradas positivas, como o sequestro de carbono, mas afeta outras facetas do meio ambiente, pois as árvores consomem uma quantidade gigante de água e não geram uma fauna variada.
De acordo com o último estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre produção agrícola, extrativa e silvicultura, quatro dos cinco municípios brasileiros com as maiores áreas de florestas plantadas estão localizados no estado.
Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo se destacam, com 264,2 mil hectares e 251,3 mil hectares de áreas de florestas plantadas, respectivamente.
Também na região leste, Brasilândia e Água Clara completam a lista dos produtores mais sensíveis. Selvíria também se destaca, ocupando a 7ª posição no país em área de florestas plantadas.
Quanto aos valores dessas produções, estudos também mostram que cinco municípios de Mato Grosso do Sul estão entre os 15 mais sensíveis do país em termos de arborização. Três Lagoas é a mais alta, ocupando o sexto lugar no ranking nacional, seguida por Ribas do Rio Pardo e Brasilândia, 8º e 9º respectivamente. Selvíria (11ª) e Água Clara (13ª) também ficaram no top 15 em 2022.
As florestas plantadas são uma cultura agrícola composta por árvores cultivadas especialmente para a produção legal de madeira, papel, celulose, carvão vegetal, folhas, painéis e outros produtos florestais.
No Brasil, esse setor desempenha um papel fundamental na economia, pois possui uma diversidade de espécies florestais cultivadas que contribuem para a sustentabilidade ambiental e econômica do país.
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