As marcas de carros chinesas gostam do Brasil. Após BYD e GWM anunciarem planos de instalação no Brasil, a Neta Auto mostrou a produção de carros elétricos no país a partir de 2026. De acordo com pesquisa do Autoesporte.
Antes disso, a empresa chinesa havia garantido o lançamento de 3 modelos no segundo semestre deste ano, que competem com os recursos já encontrados por aqui.
Saiba Mais:
A Neta Auto, mais recente fabricante chinesa de carros elétricos a chegar ao Brasil, é a fábrica da Toyota em Indaiatuba (SP) para sua operação doméstica, de acordo com o relatório Autoesporte.
A empresa japonesa vai encerrar suas atividades na fábrica após quase 30 anos e já iniciou um plano de demissões até o final de 2025. A produção do Corolla vintage, que estava localizado lá, será transferida para Sorocaba.
Nessa transição, a Neta, que já mostrou sua meta de ter uma fábrica no Brasil até 2026, deve aproveitar a facilidade. Na prática, isso economiza tempo e recursos para a estrutura, além do fato de que o esquema de produção será “completamente desmontado”, em que as partes já estão separadas e podem ser montadas na fábrica.
No entanto, isso exigirá investimentos em infraestrutura. De fato, embora a fábrica de Indaiatuba também seja responsável pela edição híbrida do Corolla, a produção de carros totalmente elétricos exigirá uma linha de encontro diferente da existente.
Enquanto a empresa confirma qual será sua fábrica no Brasil, que inclusive exportará para outros países da América Latina, uma rede de corretores e um centro de distribuição de peças de reposição em São Paulo já estão programados para começar a vender produtos importados em 2024.
A Neta vai esperar até 2026 para iniciar as operações em solo brasileiro. Até agora este ano, a empresa chinesa mostrou a importação de 3 modelos elétricos.
Internacionalmente, o portfólio inclui sete veículos. Chegam por aqui o esportivo Neta GT, o SUV Neta L e um terceiro modelo que ainda não foi revelado.
O terceiro modelo ainda não foi confirmado, mas deve ser o Neta Aya, um SUV menor que rivaliza com o BYD Dolphin.
Na opção mais simples, ele tem motor elétrico de 54 cavalos e autonomia de 318 km. A opção de complexo máximo tem 95 cavalos de potência e 401 quilômetros de autonomia. As baterias são de 35 kWh e 55 kWh, respectivamente.
Vitoria Lopes Gómez é membro do Olhar Digital
Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, com especialidade em redes sociais e tecnologia.