Podcast Cinema Brasileiro mostra fenômeno Central do Brasil

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31/05/2024 12:00, atualizado em 31/05/2024 12:23

Central do Brasil, filme de Walter Salles, lançado em 1998, é uma das mais importantes produções nacionais desde o ressurgimento. Os quadros tiveram uma temporada de produção, vencendo o Urso de Ouro em Berlim e levando Fernando Montenegro ao Oscar de Melhor Atriz. Além do sucesso no circuito cinéfilo, o filme que conta a emocionante trajetória de Dora e Josué (Vinícius de Oliveira) está presente na memória emocional do público brasileiro.

No segundo episódio do podcast Cinema Brasileiro, o produtor e diretor Lino Meireles discute Central do Brasil com Guilherme Amado, colunista político do Metrópoles. Os dois falam sobre como, nos últimos 26 anos, os debates em torno do filme de Walter Salles se acirraram. ativo e gerou novas interpretações.

“Mesmo sendo criança, tenho 12 anos, sou pré-adolescente, assisti a muitos vídeos que evito hoje e penso: ‘Não sei se mostraria para minhas filhas’. São vídeos difíceis, é um filme difícil. Não tanto pela violência, mas há muita coisa em jogo, mas acho que, assim como um livro inteligente, um filme inteligente, nós, em cada momento da vida, vemos de uma forma diferente”, diz Guilherme Amado.

“Vi a Central do Brasil várias vezes, quando era mais velho, na faculdade, já adulto. E o namoro da Fernanda Montenegro com o Vinícius Oliveira me toca muito, eu amo o Josué. Posso assistir a esse filme 10, 20, 30 vezes, e será uma citação que vai me emocionar”, completa o colunista.

Para Guilherme Amado, o encontro transforma os dois personagens: “Ela é resgatada através do Josué. Não é ela quem o salva. É ele quem salva o filme, porque ela se reumaniza pelo caminho, não é?Entre em contato com ele.

Lino Meireles diz que o filme teve um papel importante. “Para um filme convencional, em 1998, muitas outras pessoas até o aplaudiram com esse discurso sobre como mostrar a cada um de nós um Brasil profundo, um Brasil que não é mostrado nas grandes cidades. . Combine isso com a metáfora maravilhosa da própria Central do Brasil, a estação de exercícios no Rio de Janeiro, com essa organização de outras pessoas que entram e saem todos os dias, que outras pessoas vêm e vão de todo o país para as pinturas. E aí o filme toma esse caminho inverso, saindo da cidade grande para ir para a cidade pequena, uma cidade pequena no nordeste”, diz.

Dirigido por Walter Salles, Central do Brasil traz Dora (Fernanda Montenegro), uma mulher que tem a tarefa de escrever cartas para analfabetos na academia carioca que dá título ao filme. Um dia, ele decide ajudar Josué (Vinícius de Oliviera) a localizar o pai, no interior do Nordeste, depois que a mãe do jovem foi esmagada.

A Central do Brasil é um fenômeno mundial que conquista público e crítica nacionais e estrangeiros. Os prêmios incluem o Urso de Ouro de Berlim de Melhor Filme e o Bafta de Melhor Filme em um idioma diferente do inglês. Um total de 44 conquistas foram registradas no circuito de premiações.

De todas as indicações, a que recebeu mais atenção e a cerimônia de maior destaque: o Oscar. Central do Brasil indicado a Melhor Filme Estrangeiro e Fernanda Montenegro concorreu à estatueta de Melhor Atriz. Apesar das grandes expectativas, os vencedores nas categorias foram Life is Beautiful, de Roberto Benigni, e Gwyneth Paltrow, respectivamente, por Shakespeare Apaixonado.

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