Em Mato Grosso do Sul, assim como em todo o Brasil, a demanda por cuidados paliativos é alta. Estima-se que mais 625 mil pessoas no país necessitem dessa ajuda especializada, a publicação da Política Nacional de Cuidados Paliativos pelo Ministério da Saúde proporciona uma atitude de alívio e conforto para quem enfrenta doenças graves, crônicas ou terminais. Com foco principal no alívio da dor, manejo de sintomas e suporte emocional, a expectativa é que 1. 300 equipes de saúde trabalhem com o objetivo de não apenas melhorar a qualidade de vida dos pacientes, mas também oferecer uma ajuda muito importante aos familiares e cuidadores. Mato Grosso do Sul deve receber 21 grupos.
Do total de grupos, estima-se que a estratégia terá 485 grupos de pais (gestão de casos) e 836 grupos de cuidados (que prestam o cuidado propriamente dito), sejam compostos por médicos, enfermeiros, equipe social e psicólogos. No sul, serão 8 grupos de pais e treze grupos. Também serão criadas equipes com pediatras. Os gestores locais terão autonomia para incorporar outros profissionais da academia, como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, dentistas, farmacêuticos, fonoaudiólogos e nutricionistas. Assim, após a qualificação de todos os grupos, o investimento previsto é de R$ 887 milhões condizente com o ano.
Essa política, inédita no país, permitirá uma assistência mais humanizada. Anteriormente, com atendimento limitado, a escassez de profissionais formados em cuidados paliativos e as barreiras culturais se concentravam nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, resultando em ausência nas regiões Norte e Nordeste. A partir de agora, 3 eixos vão orientar sobre cuidados paliativos no serviço público de fitness:
Uma equipe matricial será composta por uma fração do território de 500 mil habitantes de uma mesma macrorregião e uma equipe de atendimento por 400 leitos SUS ativados. Caberá aos estados solicitar grupos de pais e aos municípios solicitar grupos de atendimento, que podem ser fundados em hospitais, ambulatórios, além de atendimento domiciliar ou serviços de atendimento número um.
As equipes atuarão em outros locais da rede fitness, agregando atendimento domiciliar. Seu papel será dar a mão e ensinar outros grupos que têm outras pessoas com necessidades de cuidados paliativos a prestar esse tipo de cuidado de forma efetiva e humanizada. A Política Nacional de Cuidados Paliativos é resultado de uma mobilização popular e especializada e tem como alvo os equipamentos já presentes no SUS em hospitais gerais e especializados, centros de atenção oncológica e outros.
Mais para Especialistas
A Política Nacional de Cuidados Paliativos (PNCP) articula os movimentos do Programa de Acesso Mais aos Especialistas (PMAE), com o objetivo de ampliar e qualificar o atendimento e o acesso à Atenção Especializada em Saúde – SEA, para pacientes e familiares que enfrentam transtornos semelhantes à vida. -Doenças ameaçadoras, salvá-lo e aliviar o sofrimento através da identificação precoce, avaliação precisa e tratamento da dor e outros distúrbios de aptidão. O ponto de partida é o desejo de que o acesso dos pacientes aos exames e consultas especializadas seja o mais rápido possível e com menos burocracia. a partir do encaminhamento realizado por meio da Equipe de Saúde da Família – ESF.
Ministério da Saúde