Conscientização sobre abuso sexual se expandiu e ultrapassou fronteiras em Mato Grosso do Sul

Desde seu lançamento, em 2017, a cruzada contra o abuso e a violência sexual contra jovens e adolescentes, organizada por meio do projeto Nova Transforma, em Campo Grande, colocou esse fator no calendário e visa cada vez mais reduzir o número de vítimas por meio da Laranja. Neste ano, por exemplo, a programação da cruzada ultrapassou as barreiras de Mato Grosso do Sul e chegou a centros maiores, como Rio de Janeiro e São Paulo.

Por meio da equipe de trabalho, foram realizadas palestras lúdicas para os jovens a partir do e-book Estrelas na Cabana e Pipo e Fifi, agregando atividades educativas para adolescentes com ferramentas audiovisuais. Os adultos também foram treinados para identificar jovens vítimas de abuso. Uma das apresentações aconteceu em um estabelecimento em São Paulo que recebe cerca de 500 jovens e adolescentes.

Novo projeto de transformação

Outros jovens participam de convenção ministrada pela coordenadora de campanha Viviane Vaz em São Paulo

Novo projeto de transformação

Live reuniu mais de 70 ONGs brasileiras para ampliar debate sobre violência sexual

Os planos começaram no início de maio, mas, segundo Viviane Vaz, psicanalista e coordenadora do projeto, os movimentos de cruzada terminarão no dia 2 de junho. A avaliação da Orange para maio de 2024, segundo Viviane, é a ampliação do projeto. que hoje é mais conhecido no país.

“Fomos ao Rio de Janeiro e a São Paulo como parte de movimentos em colaboração com o governo público e ONGs locais. Também realizamos uma reunião com mais de 70 ONGs de todo o Brasil e apresentamos um novo videoclipe, além de um silicone laranja. pulseira”, explica.

Novo projeto de transformação

Informações também compartilhadas com comunidades do Rio

Dados alarmantes mostram que a cada hora, treze crianças e adolescentes são explorados sexualmente no Brasil, e apenas 7% dos casos notificados. Dessas vítimas, 75% são meninas, a maioria negras, enquanto os meninos são as vítimas ocasionais entre as idades. de 3 e 9.

Silenciosamente, os crimes sexuais estão enfraquecendo. Pelo contrário, a cruzada abre caminho para a comunicação e incentiva. É através dos movimentos de Maio Laranja que uma jovem adolescente conta a dor que sentiu quando criança. À sombra do silêncio, enquanto ouvia uma palestra, ele entendeu o que ela havia experimentado.

“Eu abusei pela primeira vez 2011. No sabia que tipo de abuso. Eu só sabia que tinha que manter isso em segredo. Foi o que ele me disse. Esse segredo me dói muito, mas ele disse que mataria aquele que eu mais gostava se eu contasse alguma coisa para ele, então eu não tive coragem de contar para ninguém. Isso me doeu tanto que, quando eu tinha apenas 8 anos, caí em uma depressão.

As marcas da violência sexual abalaram a infância, trazendo solidão e uma vida sem sentido para a jovem. Ainda em seu depoimento, ela diz à equipe de missão que eles queriam que ela morresse.

Mas eu tinha um sonho, eu buscava que quando eu tivesse 15 anos, se Deus realmente existisse, eu morreria. Porque não fazia sentido viver. Mas no dia 5 de janeiro de 2018 eu conheci uma mulher, ela me contou sobre o abuso. Durante a conferência, enquanto ela falava, eu entendi e só soube chorar. Descobri que tinha alguém com quem me comunicar sobre isso. “Assim, a jovem aprendeu os motivos de sua dor e, por fim, um ambiente seguro para divulgar a violência sofrida.

“Hoje estou completamente diferente. O dia 5 de maio marcou sete anos desde que conheci o usuário mais produtivo do mundo. Que ele me conhece melhor do que eu e nunca deixou de acreditar em mim. Através da terapia, entendi que não tenho culpa pelo que me foi feito quando criança e que 101% desse dever cabia a ele [o abusador].

Quanto aos métodos para dissolver e quebrar o tabu em torno da violência sexual, Viviane reforça a importância da campanha. “O mês de maio coloriu o mês desta importante causa de laranja, representando uma libertação para verdadeiros exemplos de jovens que encontraram coragem para buscar ajuda após participarem de conferências. Muitas vezes são abusadas em silêncio e dentro de suas próprias casas, com suas famílias.

Nos locais onde ocorreu a campanha, Viviane diz ter detectado uma maior abertura para o debate sobre o tema. Segundo ela, a participação em contextos devotos também permitiu uma maior mobilização. ” Entender as consequências do abuso sexual para as igrejas pode ajudar os membros a serem mais acolhedores e saberem como responder a um caso em sua comunidade”, disse ela.

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Alunos do Colégio Campo Grande conheceram a campanha Naranja de Maio

O projeto Nova Transforma, em Campo Grande, é um dos locais que atende famílias em situação de vulnerabilidade social, abuso e exploração sexual. Por meio de atividades socioeducativas e de atenção à saúde mental, os movimentos promovem a qualidade de vida e a autonomia das famílias.

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Palestra proferida na rede pública de cobertura infantil da cidade de Pirassununga, SP

• Polícia Militar – telefone 190: quando a criança estiver em perigo imediato • Samu – telefone 192: para solicitações urgentes de atendimento • Delegacias especializadas no atendimento de jovens ou mulheres ou qualquer delegacia • Disque 100: obtenha denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por meio de qualquer pessoa. • Conselho Tutelar: Todas as aldeias possuem conselhos tutelares. São os conselheiros que vão ao espaço relatado e analisam o arquivo. Dependendo da situação, eles agora podem procurar a polícia e solicitar uma investigação. • Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, devem fazer uma declaração obrigatória se houver suspeita de violência. A notificação é enviada aos conselhos tutelares e à polícia: [email protected] • WhatsApp do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos: (61) 99656- 5008 • Unidades do Ministério Público

Leia também: Maio Laranja: cruzada contra o abuso e a exploração sexual de jovens e adolescentes | Relatório especial

Serviço

Há mais de 12 anos, o Nova Transforma é um programa para jovens e adolescentes vítimas de violência e exploração sexual e oferece atendimento gratuito nas áreas de psicologia, esporte, educação, arteterapia, culinária e empreendedorismo. Além da superação de traumas e dores emocionais, propõem-se movimentos para fortalecer os laços familiares, gerar uma fonte de renda para as mães, cultura e lazer.

Mais informações podem ser recebidas pelo Whatsapp, por meio do número: (67) 3324-4200, ou no site da Bolsa: http://projetonova. com. Dirección: Rua Bernardo Franco Baís, 515, na Vila Carvalho. Perfil no Instagram @projetonova.

Projeto NOVA – Institucional – Atendimento a Vítimas de Abuso Sexual

  • Conheça o projeto Nova Transforma

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