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06/03/2024 12:53, atualizado em 06/03/2024 12:53
Depois de temperaturas recordes durante o fenômeno El Niño, é hora de resfriar a Terra com La Niña. Segundo os meteorologistas, o efeito sobre as temperaturas pode ser leve devido às emissões de gases de efeito estufa.
La Niña é uma diminuição da temperatura da superfície das águas do Oceano Pacífico tropical central e oriental. Segundo estudo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o mais provável é que no trimestre formado entre junho, julho e agosto, ou seja, em pleno inverno, o Brasil esteja sob os efeitos do fenômeno.
De acordo com as previsões do Instituto, o recuo do fenômeno climático pode levar a chuvas acima da média nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Na região Sul e componente do Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas são irregulares e a ameaça de seca ou seca aumenta, especialmente na primavera e no verão.
Em outras partes do mundo, o La Niña pode acentuar a temporada de furacões no Atlântico. A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica da América do Norte (NOAA) prevê uma temporada excepcionalmente ativa em 2024, com entre quatro e sete furacões de categoria 3 ou superior.
No entanto, a região do Sudeste Asiático deve experimentar temperaturas mais amenas devido ao fenômeno.
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