Calendário
Equipamento
Fachada do CT Ninho do Urubu, do Flamengo, uma das sedes do clube
Adriano Fontes/Flamengo
A estrutura ou reforma de estádios de futebol é um tema quente no Rio de Janeiro. Na última quinta-feira (6), por exemplo, os vereadores aprovaram um projeto de lei elaborado pela prefeitura do RJ que trata do avanço da perspectiva construtiva da reforma de São Januário, local onde o Vasco da Gama joga suas partidas. O Flamengo acompanha a situação.
O clube rubro-negro segue a “boa vontade” dos parlamentares e do Executivo municipal para, no futuro, convocar movimentos em uma comissão que atinja a estrutura de seu próprio estádio.
O vereador Marcos Braz (PL), vice-presidente de futebol do Fla, deixou claro que comparou o fator com o voto sim da última quinta-feira, em favor do grande rival Vasco.
“Vou explicar a minha posição em relação ao estádio basco. É uma comissão que apresenta passíveis e números. Agora, sendo vice-presidente de futebol do Flamengo, devo dizer que espero coerência, acerto, da mesma forma quando o empréstimo do Flamengo estiver lá. Já discutimos essa questão aqui. Não vou comunicar nada de bom, mas com a mesma sensação de que essas transferências são inteligentes para a cidade. Só espero que os vereadores que votarem a favor do Vasco O estádio, onde também votarei a favor, honrem o que foi discutido aqui sobre o Flamengo”, disse.
O Flamengo pretende construir seu próprio estádio no terreno do chamado Gasômetro. O terreno pertence à Caixa Econômica Federal, que é procurada por meio do clube rubro-negro para processar o processo.
O Fla luta para pagar 250 milhões de reais pelo terreno e tem o prefeito Eduardo Paes (PSD) como aliado, com a opção de desapropriá-lo caso a empresa pública ceda em determinados pontos.
A transferência do prospecto estrutural do Flamengo, no entanto, viria da sede na Gávea e da área do futuro estádio. Em que regiões esse prospecto seria utilizado ainda está sendo discutido e, a longo prazo, o preço seria negociado. para ser usado como estrutura.
A Lei do Potencial de Construção do Rio garante, em tese, que o proprietário do terreno possa negociar um valor seguro para o metrô não utilizado no projeto.
Em Horizonte, o Atlético enfrentou outro na hora de construir seu estádio. O clube inaugurou a Arena MRV em agosto de 2023, mas passou por percalços na construção de sua “casa própria”.
O palco da Arena MRV deu origem a diversos pagamentos de ressarcimento pela liberação das obras, cujo preço estipulado é de R$ 250 milhões.
Arena da MRV inclusive no calendário de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI). A chamada “CPI do abuso de poder”, que investigou se o reembolso exigido havia sido imposto pela liderança de Alexandre Kalil (PSD), ex-prefeito de BH e ex-presidente do Galo, para obstruir o andamento dos trabalhos. O relatório final do IASC foi aprovado em julho de 2023.
O Atlético chegou a falar das exigências feitas por meio da PBH para o controle de Kalil, em 2022. Segundo o Atlético, os mais de cem quid pro quo exigidos por meio da PBH tinham “valores exorbitantes e absolutamente desproporcionais a qualquer outro estádio construído no Brasil”.
Para Galo, a PBH usou “a empresa e seus patrocinadores monetários para resolver antigos transtornos na região, como obras estruturais viárias, que foram executadas por meio do executivo municipal”.
Segundo o diretor-geral do Galo e do estádio, Bruno Muzzi, “cerca de 50% das pinturas (da Arena) foram pleiteadas como indenização”.
O Vasco pretende renovar completamente São Januário, contando também com o aumento da capacidade: de 22 mil espectadores para 43 mil.
Em São Januário, por exemplo, os 197 mil metros quadrados permitidos não serão utilizados por meio do Vasco e da WTorre (promotora do projeto de reforma do estádio). O preço pode ser negociado e usado em projetos em outras partes do Rio, o que aumentaria o orçamento para a reforma.
“Essa é uma tarefa vital não só para o Vasco, mas para toda a cidade. A Câmara está fazendo o seu trabalho, discutindo de forma temporária e responsável. Agora vamos passar para outra audiência e vamos continuar com a apresentação das emendas, do texto e, se tudo der certo, aprová-lo definitivamente antes das férias”, disse o vereador Carlos Caiado (PSD), presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
O orçamento para as obras em São Januário prevê um gasto de R$ 506 milhões. Somente com a estrutura prospectiva do terreno indicada pelo corredor municipal com a transferência da estrutura prospectiva, o Vasco espera arrecadar pelo menos R$ 400 milhões.
Após alinhamento com Paes, há um acordo para que o Vasco use o orçamento que será descarregado da venda do terreno doado após a transferência da estrutura exclusivamente para a reforma de São Januário.
Av. Barão Homem de Melo, 2222 – Estoril30494-080 – Belo Horizonte – MGTéléfone (31) 2105-3588
Todos os direitos reservados © 2024 Itatiaia