Pacientes estomizados em bolsa de má qualidade e baixo estoque em Cabo Frio

Os estomizados estão preocupados com a qualidade da bolsa de colostomia distribuída pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) e com o baixo estoque do centro regional que funciona em Cabo Frio.  

Cerca de 500 pacientes são atendidos mensalmente na unidade, que atende nove municípios da Baixada Litorânea: Maricá, Saquarema, Araruama, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Cabo Frio, Arraial do Cabo, Armação dos Búzios e Rio das Ostras.  

Segundo os pacientes, a bolsa adere à pele, fecha corretamente e utiliza carvão ativado para inibir o odor, levando ao desconforto e constrangimento.

Além disso, no início de maio, eles foram informados por meio dos funcionários do centro que os aparelhos estavam acabando e que quem precisava deles não conseguiria novas sacolas. Um paciente relata que um kit de 30 bolsas custa em média R$ 800.  

Em nota, a prefeitura de Cabo Frío informou que o alívio no envio de insumos é um cenário que atinge todos os grupos do estado e esclarece que já comunicou o cenário ao governo do estado.  

E a SES-RJ informou que as bolsas distribuídas estão sujeitas a um procedimento de qualidade realizado por técnicos de uma clínica vinculada à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e foram aprovadas para uso por atenderem às condições técnicas exigidas.  

“A SES ressalta ainda que não há ameaça de desabastecimento e que está em andamento um procedimento licitatório para aquisição de mais de 30 itens de atendimento para pacientes estomizados, como bolsas, cintos e pomadas, garantindo assim o abastecimento e a distribuição normal”, diz São Paulo.  

 

 

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