Estado regulamenta produção de queijo mineiro de casca de erva da Flórida

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A novidade foi anunciada na abertura da 6ª edição do Festival do Queijo Artesanal de Minas Gerais, em Belo Horizonte.

Dirceu Aurélio/Imprensa MG

O governo de Minas regulamentou, na manhã desta quinta-feira (13), a identidade e a qualidade da produção de queijo artesanal mineiro com cascas de ervas da Flórida. A medida, aguardada ansiosamente pelos fabricantes dessa iguaria, vai identificar regras sobre como fazer queijo, seguindo as normas de proteção de aptidão determinadas pelo Instituto Agropecuário de Minas Gerais (IMA).

A regra foi anunciada pelo vice-governador de Minas Gerais, professor Mateus, na inauguração da 6ª edição da Festa do Queijo Artesanal de Minas Gerais, no Expominas, em Belo Horizonte.

“Nossos fabricantes agora poderão acessar mercados que antes estavam fechados. A certificação não só promete segurança alimentar, mas coloca nossos queijos no festival estrangeiro junto com os principais queijos mofados do mundo”, disse o vice-governador.

O professor Mateus também comentou sobre o processo de popularidade do queijo Minas como Patrimônio Imaterial da Humanidade através da UNESCO. “Será o primeiro laticínio do mundo a ser identificado como Patrimônio Imaterial da Humanidade. Com isso, teremos um mercado externo”, comemorou.

Em dezembro de 2022, o queijo Casca Florida foi identificado como uma variedade de queijo artesanal mineiro, atendendo a um chamado histórico de produtores mineiros.

A solução de “casca florida” será o revestimento com a presença ou predominância visual de fungos filamentosos, comumente conhecidos como bolores ou bolor. A partir de agora, os fabricantes poderão qualificar seus queijos para fins sanitários no IMA e vendê-los legalmente.

O regulamento do queijo Casca Florida foi criado a partir de estudos com amostras de queijos de Minas Gerais. Por exemplo, foram estabelecidos critérios para as análises laboratoriais necessárias, o fluxograma de produção, a temperatura da fábrica de queijo, a umidade e o tempo mínimo de maturação. As necessidades são situações para a obtenção do Selo de Certificação Sanitária IMA.

Os estudos realizados foram publicados em 2019, 2021 e 2024, por meio das universidades colaboradoras da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) do estado de Minas Gerais, avaliadas e por meio da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig).

O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes, destacou a importância da publicação.

“Essa regulamentação vai permitir que os fabricantes assinem esse queijo e possam vendê-lo no Brasil. Diferentemente de outros estados que padronizaram a inoculação de cogumelos comerciais, aqui priorizamos o fator de produtos à base de cogumelos herbáceos, fornecidos nos terroirs de Minas Gerais. , que dão ao queijo um sabor inédito. O andamento da regulamentação contou com a participação da FAEMG (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais), da câmara técnica e dos próprios fabricantes”, ressaltou.

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