Ministério da Saúde orienta outros sobre o caramujo africano em Alagoas

A época das chuvas, a humidade do solo e locais com vegetação abundante, combinados, constituem situações muito favoráveis ​​ao aparecimento e proliferação de caracóis africanos. Diante disso, a Secretaria de Estado da Saúde (Saúde) orienta a população alagoana sobre os cuidados a serem tomados e como proceder de forma consistente para eliminar o molusco, que representa uma ameaça à saúde humana. O caracol africano, cujo nome clínico é Achatina fulica, pode inflamar-se através de parasitas e transmitir certas doenças, como meningoencefalite e estrongiloidíase, que provocam febre, inflamação do intestino, dores abdominais, entre outros sintomas. Além disso, o molusco ataca e destrói plantações, pomares e pomares, causando danos ambientais, econômicos e de saúde. Por isso, a Sesau tem prestado assistência técnica aos municípios alagoanos nos casos de aparecimento desses animais, segundo o assessor técnico da Sesau, Paulo Protásio. Segundo ele, o caramujo africano tem alto potencial reprodutivo, podendo botar cerca de 400 ovos por ano. “É justamente por essa simples proliferação que eles tendem a aparecer em quantidades gigantescas nesse período chuvoso e frio. Como esse molusco não possui predador direto, não há como eliminá-lo completamente. Por isso temos que controlar”, explica Paulo Protásio.

O que fazer para se proteger A principal recomendação da assessoria técnica da Sesau é evitar ao máximo o contato direto com esses animais. “O ideal é coletar os caracóis africanos com a mão protegida por uma luva ou saco plástico. Depois é só colocá-los em um balde com uma solução de 3 litros de água e 1 litro de água sanitária. Depois de 24 horas é só despejar a água e separar as cascas para retirá-las”, orienta. Paulo Protásio destaca ainda que é fundamental quebrar as cascas dos caramujos, pois elas podem coletar água e servir de reservatório para as larvas do mosquito da dengue. “Depois de desmontar as cascas, basta colocar o que sobrou em um saco e jogar fora junto com o restante do lixo da família. » A assessoria técnica reforça ainda que não é aconselhável o uso de sal para matar esses moluscos, pois prejudica o solo e outros animais. A Sesau, por meio da Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde (Sevisa), publicou nesta quarta-feira (12) uma nota informativa que aborda recomendações quanto ao manejo adequado e eliminação do caramujo africano. O conteúdo é direcionado a profissionais de fitness. coordena a vigilância dos 102 municípios alagoanos e faz recomendações sobre a forma adequada de tratar o molusco, utilizando os dispositivos de proteção particulares (EPI) adequados, evitando assim a infecção acidental. A Nota Informativa especifica ainda que, após a coleta, os moluscos e ovos devem ser triturados e enterrados longe de lençóis freáticos, cisternas ou poços artesianos, em valas com 1,5 metro de espessura, cobertas com uma camada de cal virgem para impermeabilizar o chão e evitar a entrada de outros animais. sendo atraído. Outra estratégia de eliminação também pode ser a incineração, desde que existam condições para tal num ambiente e local adequados.

Comer o caracol Não comer caracóis africanos é outra recomendação. Além disso, é importante lavar legumes, cachos e verduras antes de comê-los, pois o molusco pode ter estado em contato com esses alimentos. Também é essencial lavar muito bem as mãos depois de cuidar de jardins, manusear terrenos ou manusear objetos que possam ter estado em contato com esses animais. A chegada do caramujo africano ao Brasil No Brasil, o caramujo africano foi trazido para consumo humano como iguaria, no entanto, tornou-se uma praga para a agricultura e ambientes urbanos, pois gera um desequilíbrio ecológico e perigos à saúde pública. Este animal deposita seus ovos no subsolo e eles eclodem durante a estação chuvosa. Em sua fase adulta, o molusco pode pesar mais de duzentos g. .

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *