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15/06/2024 21:15, atualizado em 15/06/2024 21:18
Após o fechamento dos sites dos deputados a favor do PL do Aborto, a página de Eduardo Bolsonaro foi retirada de seu conteúdo para evidenciar um tuíte antigo de Lula (PT), com uma foto do presidente da República na praia, sem camisa. .
Os ataques virtuais a políticos de direita começaram neste sábado (15/6) em ações de oposição ao Projeto de Lei nº 1. 904/2024, que equipara o aborto ao crime de homicídio.
Deputados federais favoráveis ao texto, como Bia Kicis (PL-DF), Júlia Zanatta (PL-SC), Greyce Elias (Avante-MG), delegado Ramagem (PL-RJ) e delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP). , estava temporariamente indisponível. No caso de Eduardo Bolsonaro, a página é acessível, mas mostra um tuíte antigo de Lula zombando do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O tuíte, datado de 13 de julho de 2018, ironizou a foto de Eduardo Bolsonaro do petista na praia, sem camisa. “Nossos entusiastas continuam crescendo. Siga Lula no Instagram”, diz a mensagem.
Até o momento, mais de 10 sites já foram removidos e a lista só vai crescer! [sic] ».
O PL que é alvo de polêmica é o 1. 904/2024. A lei altera o Código Penal e prevê a aplicação de uma pena inegável de homicídio para o aborto de fetos com mais de 22 semanas nas condições em que a própria gestante induza o aborto ou outra pessoa o realize. níveis de 1 a 3 anos de prisão a 6 a 20 anos.
Se o aborto for induzido por terceiro com ou sem o seu consentimento, a pena para quem praticar o ato com o consentimento da gestante é maior de 1 a quatro anos para 6 a 20 anos, mesma pena para quem realizar o aborto. Aborto sem consentimento, ultimamente fixado entre 3 e 10 anos.
Após dias de silêncio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou neste sábado (15/6) sobre o projeto de lei nº 1. 904/24. Para o PT, é “loucura” punir com pena maior do que a do criminoso.
“Sou contra o aborto. No entanto, como o aborto é uma realidade, teremos que torná-lo um problema de saúde pública. Acho uma loucura alguém ter que punir uma mulher com uma pena mais dura do que o agressor que cometeu o estupro. É um absurdo, para dizer o mínimo”, ressaltou Lula.
Esta é a primeira vez que o presidente se refere ao projeto de lei do aborto. Aliás, nesta quarta-feira (12/6), a Câmara dos Deputados aprovou, “no escuro”, a premente exigência do texto que equipara o aborto de fetos com mais de 22 semanas ao crime de homicídio inegável.
“Sinceramente, não acompanhei de longe o intenso debate no Brasil. Quando voltar, tomarei nota. Tenho certeza de que o que temos na lei já garante que agimos de forma civilizada [nesses casos], que tratamos o estuprador com rigor e que tratamos a vítima com respeito. É isso que temos que fazer”, continuou.
“Quando ele propõe que a vítima seja punida de forma mais severa do que o estuprador, não é grave. Sinceramente, não é grande coisa”, criticou.
Aos gritos de “abaixo a lira, não ao PL 1. 904” e “filhos não são mães, estupradores não são pais”, cerca de 1. 100 pessoas fecharam uma das pistas da Avenida Paulista, em São Paulo, em frente ao Masp, no sábado. para protestar contra o projeto de lei.
A manifestação foi organizada por meio da Frente Nacional pela Legalização do Aborto, com a participação de outros 50 estabelecimentos e coletivos, como a Rede Feminista de Ginecologistas e Obstetras, Minha Sampa, Coletivo Rua, Coletivo Juntas e Coletivo Saúde e Sexualidade, entre outros. .
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