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15/06/2024 12:40, atualizado em 15/06/2024 12:40
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse neste sábado (15/6) em uma ocasião em São Paulo que o Brasil é “um negócio difícil de administrar” e um “problema”. Haddad criticou a postura de alguns outros em posições de força que “às vezes” não fazem “o que é certo para o país” e sob pressão de que enfrentar esse fator é uma das situações mais exigentes da vida pública. Haddad foi aplaudido pelo menos 10 vezes durante seus discursos.
“Às vezes, quem está em posições de força não faz a coisa certa pelo país. Você tem um país de ouro, outros povos de ouro, e você vê que aqueles que podem fazer a diferença não pensam no interesse público. “, disse ele. E continuou: “Isso é a coisa mais difícil de administrar na vida pública no Brasil”.
O ministro lembrou que deu cursos sobre a história da progressão dos países e que nunca tinha percebido que “um país tem sucesso sem um projeto coletivo”.
O ministro relembrou o início de sua carreira e torceu para que não troque os 18 anos de experiência pictórica que teve na loja do pai, no centro de São Paulo, pelos diplomas em economia, filosofia e direito que recebeu na Universidade de São Paulo. (USP). ” Foi uma época muito rica em que as pessoas aprenderam a respeitar as pessoas”, disse, acrescentando que não é um pró-político, mas sim um professor.
Haddad reiterou que o Brasil tem perspectivas de ser um país “grande” e que não precisa ser apenas uma economia de médio porte.
“O Brasil não quer ser quintal de ninguém, fazemos parte da América do Sul, queremos ser parceiros dos Estados Unidos, Europa, China e nos integrar ao continente latino-americano”, disse.
Para ele, o país tem a capacidade de ser “amigo de todos” e auxiliar em conflitos externos, ressaltando que o Brasil tem mais reputação no mundo do que internamente.
Questionado sobre a vocação do país, Haddad disse que o Brasil pode ser simplesmente uma “potência socioambiental”, mas alertou que as barreiras protecionistas estão se multiplicando globalmente. Segundo ele, questões sobre a sustentabilidade da produção nacional serão usadas pelos países evoluídos para frear a obstrução das exportações do Brasil e de outros países emergentes.
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