A economia brasileira e a tragédia do Rio Grande do Sul

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17 de junho de 2024

Segunda-feira, 29 de abril de 2024, data que não será esquecida tão cedo no Brasil, principalmente entre a população gaúcha. O Rio Grande do Sul passou por um dos períodos mais difíceis dos últimos anos. Maior prejuízo à economia brasileira, as enchentes destruíram mais de 470 municípios e afetaram mais de 2 milhões de pessoas.

Vale ressaltar que ainda estão sendo realizados estudos e pesquisas sobre os reais efeitos causados pelas fortes chuvas dos últimos dois meses. Até agora não era imaginável medir os efeitos como eles merecem.

Segundo estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), 96% dos empregos no comércio foram afetados pelas enchentes. O efeito das chuvas será, portanto, sentido a nível nacional. No entanto, a dimensão da crise dificulta a recolha de dados e estimativas sobre a extensão do impacto. Apesar do desconhecimento sobre a magnitude do impacto, analistas concordam que os efeitos regionais são maiores. para a economia brasileira. Segundo a Fiergs, estima-se que as enchentes afetaram 80% da atividade econômica do estado. No total, a crise atingiu 67,6% dos municípios gaúchos.

O Rio Grande do Sul é um grande produtor de trigo e também um dos maiores fabricantes de arroz, soja e uva. Como resultado, pode-se esperar que o valor do arroz e dos derivados de trigo aumente significativamente. Alguns garantem danos que a tragédia pode causar, segundo estudos da S.

Outro ponto a destacar em relação às enchentes é que 3 das maiores regiões afetadas (região metropolitana de Porto Alegre, Vale dos Sinos e Serra) contribuem com R$ 220 bilhões para a atividade econômica brasileira. Essas 3 regiões abrigam 23. 700 indústrias que empregam 433. 000 pessoas.

Em termos de impacto fiscal, o Brasil busca há anos equilibrar sua posição fiscal, ou seja, o governo está tentando arrecadar mais caixa do que gasta, gerando o que é conhecido como superávit orçamentário. Com as enchentes que têm afetado o setor produtivo, o fechamento temporário de algumas instalações interfere diretamente nas receitas do Estado. Além do mais, quando olhamos para um problema menor, percebemos que as portas desses comerciantes permaneceram fechadas, sem funcionários, sem vendas, sem faturamento, nesse período, tudo isso influencia na economia fiscal do estado, prejudicando a economia de todo o país.

Gilberto Petry, presidente da Fiergs (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul), ressalta a importância de tomar medidas monetárias urgentes para garantir o pagamento dos salários e evitar demissões. A ação imediata é muito importante para evitar o colapso de empresas direta e indiretamente afetadas pelas enchentes e a perda de milhares de empregos no Rio Grande do Sul”, afirma.

É fundamental analisar que, em condições de calamidade, o Estado quer crédito, medidas emergenciais como auxílio emergencial e controle de valores. Portanto, cada movimento nessa situação afeta não só o Estado mutuário, mas todo o Brasil. Não há mais crédito, não há mais dinheiro em circulação, não há mais inflação, não há mais demanda, não há mais títulos emergentes.

Em resumo, a tragédia que atingiu o estado do Rio Grande do Sul pode ter efeitos em cascata sobre a economia brasileira, afectando vários sectores e contribuindo para desafios económicos mais amplos, como a inflação, o desemprego e a redução do crescimento económico. Além disso, os efeitos fiscais são diversos: as cheias reduzem a actividade económica, o que leva a um alívio na cobrança de impostos sobre a produção, vendas e rendimentos. Isto pode ser apenas uma receita governamental a nível estadual e federal, cortando recursos disponíveis para investimentos em infra-estruturas, sistemas sociais e outros sectores. Os gastos emergenciais também podem influenciar esse movimento. O governo comprometeu mais recursos para a resposta às cheias, acrescentando operações de resgate de investimentos, ajuda humanitária, reconstrução de infra-estruturas danificadas e ajuda monetária para empresas e indivíduos na educação. Estas despesas adicionais podem aumentar o défice orçamental e a dívida pública do país, especialmente se não houver área fiscal suficiente para as acomodar. Se o governo contraísse empréstimos para financiar despesas semelhantes, isso poderia simplesmente aumentar o peso da dívida pública, conduzindo a taxas de juro mais elevadas e colocando mais pressão sobre as finanças públicas a longo prazo. E, em última análise, isto reduz consequentemente o crescimento económico. Em momentos como este, a dor não é apenas material, mas também emocional e física. Além dos efeitos econômicos, teremos que fazer a nossa parte como seres humanos, para que possamos sustentar a nossa solidariedade e ajuda ao Rio Grande do Sul.

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