Ataque hacker destrói parlamentares pró-aborto no PL

Métropolesmetropoles. com

15/06/2024 18:37, atualizado em 16/06/2024 22:49

Os sites de parlamentares pró-aborto foram fechados no sábado (15/6) após um possível ataque hacker. Uma conta no X, antigo Twitter, tomou uma atitude: “Em auxílio ao #AtosContraPL1904, estamos correndo para deixar os deputados que disseram sim ao PL sem site. Até o momento, mais de 10 sites já foram removidos e a lista só vai crescer! [sic] ».

Com o ataque, Bia Kicis (PL-DF), Júlia Zanatta (PL-SC), Greyce Elias (Avante-MG), Delegado Ramagem (PL-RJ) e Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) fecharam temporariamente sites externos. . ar. O hacker tem como alvo os parlamentares que se manifestaram a favor do Projeto de Lei nº 1. 904/2024, que equipara o aborto ao crime de homicídio. O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), responsável pela proposta, também foi atacado posteriormente.

 

A lei altera o Código Penal e prevê a aplicação de uma pena inegável de homicídio para o aborto de fetos com mais de 22 semanas nas condições em que a própria gestante induza o aborto ou outra pessoa o realize. níveis de 1 a 3 anos de prisão a 6 a 20 anos.

Se o aborto for induzido por terceiro com ou sem o seu consentimento, a pena para quem praticar o ato com o consentimento da gestante é maior de 1 a quatro anos para 6 a 20 anos, mesma pena para quem realizar o aborto. Aborto sem consentimento, ultimamente fixado entre 3 e 10 anos.

Após dias de silêncio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou neste sábado (15/6) sobre o projeto de lei nº 1. 904/24. Para o PT, é “loucura” punir com pena mais dura do que a do criminoso.

“Sou contra o aborto. No entanto, como o aborto é uma realidade, teremos que torná-lo um problema de saúde pública. Acho uma loucura alguém ter que punir uma mulher com uma pena mais dura do que o agressor que cometeu o estupro. É um absurdo, para dizer o mínimo”, ressaltou Lula.

Esta é a primeira vez que o presidente se refere ao projeto de lei do aborto. Aliás, nesta quarta-feira (12/6), a Câmara dos Deputados aprovou, “no escuro”, a premente exigência do texto que equipara o aborto de fetos com mais de 22 semanas ao crime de homicídio inegável.

“Sinceramente, não acompanhei de longe o intenso debate no Brasil. Quando voltar, tomarei nota. Tenho certeza de que o que temos na lei já garante que agimos de forma civilizada [nesses casos], que tratamos o estuprador com rigor e que tratamos a vítima com respeito. É isso que temos que fazer”, continuou.

“Quando ele propõe que a vítima seja punida de forma mais severa do que o estuprador, não é grave. Sinceramente, não é grande coisa”, criticou.

Aos gritos de “abaixo a lira, não ao PL 1. 904” e “filhos não são mães, estupradores não são pais”, cerca de 1. 100 pessoas fecharam uma das pistas da Avenida Paulista, em São Paulo, em frente ao Masp, no sábado. para protestar contra o projeto de lei.

A manifestação foi organizada por meio da Frente Nacional pela Legalização do Aborto, com a participação de outros 50 estabelecimentos e coletivos, como a Rede Feminista de Ginecologistas e Obstetras, Minha Sampa, Coletivo Rua, Coletivo Juntas e Coletivo Saúde e Sexualidade, entre outros. .

1.

Mais sobre o Google Chrome

Dois.

Parâmetros

3.

Configurações do site

4.

Notificações

5.

Os sites podem solicitar notificações

Precisa acompanhar as últimas notícias e receber notificações em tempo real?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *