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17/06/2024 02:00, atualizado em 17/06/2024 08:35
O Observatório das Migrações Internacionais (OBMigra) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) apresentaram, na última quinta-feira (13/6), o relatório “Refúgio em números”. O Brasil conquistou 58. 628 mil programas de refúgio em 2023, sendo 50% deles realizados por meio de venezuelanos.
A Venezuela lidera a lista das nacionalidades com maior número de pedidos de asilo, com 29. 467 pedidos. O conhecimento tem como objetivo oferecer um panorama dos refugiados no Brasil, acompanhando estatisticamente a questão.
Os venezuelanos atravessam uma crise econômica e política no país, que se prepara para as eleições presidenciais marcadas para 28 de julho de 2024. A professora de Direito Internacional Ana Raquel Menezes explica que o contexto existente no país é de grande tensão por conta das eleições. Resultado, porque muitos acreditam que há uma possibilidade real de vitória da oposição.
“A recente crise na Venezuela está inteiramente relacionada à chegada de venezuelanos ao Brasil, porque há a opção de que eles sejam identificados como refugiados aqui”, diz Ana Raquel Menezes.
A maior organização de candidatos venezuelanos, jovens com menos de 15 anos de idade. Crianças e adolescentes no país apresentaram 10. 469 pedidos, o que corresponde a 17,9% do total de outras pessoas que solicitaram a popularidade de refugiados de prestígio no Brasil no ano passado.
Em comparação com outras nacionalidades, o número de programas para jovens venezuelanos é menor do que os programas gerais na Venezuela e em Cuba. O Brasil obteve encomendas de outros 150 países.
Ana Raquel Menezes considera alarmante o elevado número de candidaturas de jovens e adolescentes venezuelanos, uma vez que se trata de uma organização vulnerável face ao cenário crítico no seu país de origem. “Esse conhecimento demonstra o desejo de estar dando cobertura e acolhimento para atender aos anseios expressos dessa organização”, disse.
Os venezuelanos representaram cerca de 73,5% dos menores de 15 anos que se inscreveram. Para a OBMigra, o número mostra a maior incidência de jovens requerentes de asilo, como foi o caso em 2020, 2021 e 2022. A distribuição de gênero dos programas venezuelanos representa 54,8% homens e 45,1% mulheres.
O professor de direito estrangeiro explica que nas migrações forçadas a tendência é procurar países de destino mais próximos do país de origem, principalmente se falarem a mesma língua. Vale lembrar que em 2023 os países que mais atraíram imigrantes venezuelanos foram os espanhóis. -Colômbia e Peru falam, seguidos pelo Brasil.
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