Cautela devido às fortes chuvas para o Rio Grande do Sul neste fim de semana

A trégua climática no Rio Grande do Sul pode acabar nesta semana. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê chuvas intensas para o estado entre este sábado (16) e domingo (17). Segundo o órgão, não há explicação do motivo. Por enquanto, mas se as chuvas persistirem na próxima semana, novos transtornos são possíveis na região.

De acordo com as previsões do Inmet, o acumulado de chuvas, entre sexta-feira (14) e quarta-feira (19), varia entre 80 milímetros (mm) e 150 mm no estado do Rio Grande do Sul, podendo passar de duzentos mm em algumas áreas. do centro-norte do Rio Grande do Sul e de cem mm a duzentos mm ao sul de Santa Catarina.

Em tempos de instabilidade, além de chuva e temporais, são esperadas rajadas de vento de mais de 60 km/h e granizo isolado.

Ao longo da próxima semana, a instabilidade deve persistir, o que pode aumentar o volume total de chuvas. Isso pode levar a novos transtornos semelhantes às inundações dos rios, que precisarão ser mais monitorados.  

A água baixou, mas muitos gaúchos simplesmente não têm casas para morar após a destruição causada pela maior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul. Dezenas de milhares de pessoas em situação de rua serão beneficiadas com o auxílio. chefes das chamadas “cidades provisórias” que estão sendo construídas no estado.

O governo do Rio Grande do Sul assinou o acordo de cooperação para a instalação dos cinco primeiros Centros de Acolhimento Humanitário (ACS), mais conhecidos como “Cidades Temporárias”. Esses espaços serão instalados nas cidades de Porto Alegre e Canoas, no domínio metropolitano da capital gaúcha.

No total, esses cinco locais terão capacidade para 3. 700 pessoas. Em Aprto Alegre, as estruturas serão construídas no Centro Humanístico Vida, no estacionamento Porto Seco e no Centro de Eventos Ervino Besson. Os conjuntos na capital gaúcha terão capacidade para acomodar até duas mil pessoas. .

Os espaços terão cozinha, refeitório, lavanderia, sala de conversão, espaços médicos e de assistência social, espaços sociais, espaços para crianças e animais de estimação, além de banheiros para homens, mulheres e pessoas de gênero neutro. Eles terão que começar a receber. Os centros devem começar a funcionar em até 20 dias.

Lucas Soares é jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atualmente é cientista e editor do Olhar Digital.

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