Por Fábio Matos, Infomoney – Apesar do bom desempenho da economia brasileira no primeiro trimestre de 2024, com crescimento de 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB) até o quarto trimestre de 2023, a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda adotou um tom cauteloso em sua nota informativa publicada na manhã desta terça-feira (4).
Segundo a secretaria, apesar da recuperação da economia do país entre janeiro e março deste ano, a tragédia climática no Rio Grande do Sul tende a ter consequências negativas para o PIB a partir do segundo trimestre.
“Espera-se que as atividades mais afetadas sejam a agropecuária e a indústria de transformação, uma vez que representam proporcionalmente mais no PIB estadual do que no PIB nacional”, diz a nota do PSE.
“Atividades como transporte marítimo e outras atividades de serviços também devem ser afetadas pelo desastre, refletindo o agravamento da mobilidade e as restrições à prestação de serviços, alimentação e alojamento”, disse o Ministério das Finanças.
Segundo o ministério, as medidas de auxílio ao Rio Grande do Sul anunciadas pelo governo nas últimas semanas, como incentivos e créditos tributários, merecem “mitigar os efeitos negativos desse episódio, mas seus efeitos merecem ser diluídos neste episódio e no longo prazo que virá”.
“Apesar da recuperação marginal do PIB no 1T24, a velocidade de expansão deverá desacelerar no próximo trimestre, refletindo a calamidade do Rio Grande do Sul”, disse o ministério. “Portanto, mesmo com resultado positivo projetado através da SPE no 1T24, persistem incertezas quanto à estimativa de expansão para 2024. ”
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