Desde o início da maior tragédia climática que o Rio Grande do Sul já viveu, o governo federal mobilizou temporariamente profissionais médicos e iniciou a instalação de hospitais tipo caixa (HCamps) no estado. Atualmente, o Ministério da Saúde conta com 4 HCcamps, grupos de células de Saúde Indígena e Saúde Mental para a população do Rio Grande do Sul. A Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) já disponibilizou 15,6 mil até domingo (16), segundo o Comitê de Operações de Emergência (COE).
O hospital Caixa de Canoas já atendeu 4. 400 pessoas. Na unidade de Porto Alegre, 3,1 mil pacientes. Em Novo Hamburgo foram 1. 500 atendimentos. E em São Leopoldo, mais 1. 400.
Desde o dia 5 de maio, mais 694 pessoas foram tratadas para doenças indígenas nas unidades básicas de Porto Alegre e Barra do Ribeiro. Houve também 400 evacuações psicossociais e 66 evacuações aéreas.
Atualmente, voluntários da Força Nacional do SUS estão atuando no estado.
EQUIPES DE VOO – As equipes de voo das Forças Nacionais do Sul contribuíram com mais de 4. 000 desde o início das enchentes. Nesta segunda-feira (17), os profissionais vão competir em seis municípios gaúchos: Porto Alegre, Eldorado, Pelotas, Ibarama, Três Coroas e Barra do Ribeiro terão uma matriz
Na capital gaúcha, a Região das Ilhas vai depender do quadro de profissionais. As ilhas das Flores e Marinheiros também receberão equipamentos. A comunidade de Sarandí, alagada há mais de um mês, terá uma equipe de médicos, enfermeiros e técnicos, e Eldorado do Sul, cidade cem por cento evacuada, terá uma equipe.
Pelotas, Ibarama, Três Coroas e Barra do Ribeiro, onde é praticado o condicionamento físico indígena, também começam a semana com a funcionalidade dos equipamentos de voo.
NOVO ENDEREÇO – Neste sábado (15), o hospital Caixa de Canoas retomou as operações em um novo endereço. Hoje, a unidade funciona no Hangar Cultural, distrito de Guajuviras.
O Ministério da Saúde e a Diretoria Municipal de Aptidão do estado optaram por essa substituição para adequar o atendimento às necessidades.
O hospital continua funcionando com seis médicos, três enfermeiros e técnicos de enfermagem, que prestam atendimento 24 horas por dia. A unidade tem capacidade para atender entre 150 e 200 por dia.