247 – Após fortes chuvas devastarem parte da malha viária do Rio Grande do Sul, o ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou um plano emergencial para desobstruir todas as estradas fechadas no estado em até 20 dias. Em entrevista ao Estado de S. Paulo, Renan Filho destacou a necessidade de obras de infraestrutura mais resilientes e sustentáveis, além de priorizar a expansão das ferrovias no país como componente das ações governamentais.
O governo federal, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está comparando três grandes frentes para lidar com eventos climáticos de longo prazo no Sul do Brasil: o confinamento da água que desce das montanhas, o aumento da capacidade de drenagem da Lagoa dos Patos e o fortalecimento do sistema estadual de diques. Essas medidas visam mitigar os efeitos das fortes chuvas e inundações de longo prazo sobre a população.
O Ministério dos Transportes anunciou um investimento de cerca de R$ 1,2 bilhão para a recuperação de estradas destruídas pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Esse valor será usado para a reabertura, limpeza e identificação de todos os danos nas vias, além da reconstrução das vias. trechos e pontes severamente danificados. As pontes sobre o Rio Caí, na BR-116, e sobre o Rio Toropi, na BR-287, estão entre as que precisarão de reconstrução.
Renan Filho explicou que o máximo dos recursos será utilizado neste ano, apesar das situações de exigência inerentes ao prazo da estrutura. Além desse investimento emergencial, já há um orçamento de R$ 1,8 bilhão para obras estruturais no Rio Grande do Sul. no total, R$ 3 bilhões para a reestruturação das rodovias federais do estado.
O ministro insiste que, apesar dos danos significativos em algumas áreas, a maioria das estradas permanece intacta. Dos 120 problemas inicialmente registrados, restam apenas dez. Ele é planejado para eliminar todos os problemas de interrupção de tráfego. nos próximos 20 dias, com exceção das duas pontes citadas, que terão uma solução transitória para garantir a travessia até que as obras finais sejam concluídas.
Face às alterações climáticas, o Ministério dos Transportes está a integrar a estrutura de estruturas mais resilientes. No Rio Grande do Sul, serão realizados estudos para envolver água nas montanhas, construir drenagem na Lagoa dos Patos e garantir o pleno funcionamento dos cinco diques das cidades. Esses movimentos são essenciais para evitar erros a longo prazo e para a população.
Além da reconstrução das estradas, Renan Filho ressaltou a importância de diversificar os modais de transporte marítimo no país, com vistas à sustentabilidade. O aumento da capacidade de investimento, público ou pessoal, é um dos métodos para garantir a melhoria das infraestruturas marítimas. O ministro discutiu planos de realizar dez leilões de concessões neste ano, atraindo mais investimentos pessoais no setor.
A ferrovia também é prioridade, com seis linhas de passageiros previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e vários investimentos em andamento para o transporte de cargas. O objetivo é integrar o transporte ferroviário nas grandes cidades e a conectividade regional, tornando-o uma opção viável e sustentável para o transporte rodoviário. remessa.
Sobre a municipalização de rodovias federais em áreas urbanas, como o trecho da Rodovia Régis Bittencourt a Taboão da Serra, Renan Filho disse que essa medida para um controle mais efetivo está adaptada às necessidades locais, como a macrodrenagem e a liderança dos semáforos. que estão sob jurisdição municipal.
Por fim, o ministro reafirmou o compromisso do Governo em ampliar os investimentos em infraestrutura, utilizando recursos públicos e pessoais, em rodovias e ampliar o transporte ferroviário, atender aos anseios da população e enfrentar as situações exigentes impostas pelas mudanças climáticas.
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