Visita cultural do MinC afetada no Rio Grande do Sul

Cassius no Museu do Hip-Hop, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, no Museu do Trabalhador, no Instituto de Cultura Cirandar Pontto e na sede do grupo de teatro Terreira da Tribeo, em conjunto com a representante da Secretaria de Estado do MinC no Rio Grande. do Sul, Mari Martinez, e a representante da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Karen Perder.  

“Ao mesmo tempo, pudemos ver um pequeno componente de toda a cadeia da economia cultural do Estado, que afetou seriamente. Essa chegada do MinC ao Rio Grande do Sul serviu como um momento de acolhimento e escuta aos movimentos culturais para que “possamos identificar o formato final dos movimentos que serão implementados por meio do governo federal e do Ministério da Cultura neste momento de reconstrução de todo o estado”, disse o secretário.

Mari Martínez disse que as visitas foram realizadas em espaços coletivos e atenderam aos pedidos dos atingidos. “Eles podem efetivamente contar com as políticas públicas que o ministério está implementando. Além de ouvir a rede cultural vigente aqui no Estado. A participação popular é a essência desse plano de reconstrução da cultura gaúcha.  

Visitas 

A Terreira sede do Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, grupo de teatro clássico com mais de 70 anos de experiência, que também é um ponto cultural, viu sua área alugada ser destruída pelas enchentes.  

Após a visita, uma primeira ação da organização foi realizada em assembleia com a Secretaria da União do Patrimônio (SPU), a Ponta de Cultura, a Funarte e outras entidades, sobre o retorno do secretário a Brasília, nesta sexta-feira (7). ” O objetivo é localizar a disponibilidade de uma área onde eles possam, não só se instalar temporariamente, mas também procurar uma área sindical que possa ser cedida permanentemente à organização, para que eles possam retornar às suas casas o mais temporariamente possível”.  

No Museu do Hip-Hop, que tem sido um ponto de doações, já tendo conquistado mais de 20 toneladas de materiais de artistas do Hip-Hop, o secretário explicou que o espaço também merece ser um ponto de cultura a serviço dos fabricantes interessados. Também vimos com eles a forma mais produtiva de funcionar em outros palcos do Museu do Hip-Hop, como na cidade de Esteio, que estava completamente alagada”, explica Cássio.  

Rafa Rafuagi, diretor da Casa da Cultura Hip-Hop, conta que o espaço Esteio é o primeiro espaço de cultura linguística do Rio Grande do Sul. Hoje, ainda é o maior da América Latina em metros quadrados. ” O espaço, que chegou a receber 4 mil jovens por ano, agora atingiu seu pior estado estrutural, pois foi devastado por enchentes em junho do ano passado e desta vez novamente devastado por enchentes em maio, que causaram não só nosso espaço, mas toda a nossa comunidade, mobiliário e estrutura.  

“E, no momento, estamos criando um programa para reconstruir o espaço em colaboração, buscando colaborações com empresas privadas, sociedade civil, o próprio Ministério da Cultura, sabendo que não será imaginável reconstruir o espaço sem ajuda e solidariedade de todo o Brasil, nas esferas federal, estadual e municipal”, finaliza Rafuagi.  

O Instituto de Cultura Cirandar del Ponto, que atende pessoas em situação de rua e imigrantes, perdeu sua biblioteca, componente vital para o funcionamento da entidade. O Cirandar também tem sido referência para a comunidade cultural do estado.

Em Args, Museu de Arte do Rio Grande do Sul, mais de dois metros de água chegaram ao subsolo e foi feito um trabalho heroico para retirar as peças, as gravuras foram afetadas e estão sendo recuperadas.  

Também foi construído o Museu do Trabalhador, que faz parte de uma oficina de xilogravura. Perdeu-se o conteúdo antigo de mais de 70 anos de atividade deste museu. O teatro também estava absolutamente comprometido.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *