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24/06/2024 20:59, atualizado em 25/06/2024 08:58
O pavilhão brasileiro na Bienal de Veneza 2024 tem sido alvo de reclamações de visitantes, que denunciam o descaso com a construção que abriga a exposição “Ka’a Pûera: somos pássaros que andam”, dos artistas Glicéria Tupinambá, Olinda Tupinambá e Ziel Karapotó.
A participação brasileira na ocasião é organizada por meio da Fundação Bienal de São Paulo em parceria com o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério da Cultura.
Segundo relatos de convidados, além da aparência de abandono do lado de fora do pavilhão Hãhãwpuá, a bandeira do Brasil que estava hasteada ali também foi derrubada.
A Fundação Bienal de São Paulo e o Ministério da Cultura disseram que a manutenção da área expositiva é feita semanalmente, “garantindo condições suficientemente boas para a conservação das obras e a qualidade da experiência de visita do público”.
O ministério informou ainda que tais ocasiões podem ocorrer devido à duração da exposição, que é realizada desde abril deste ano e vai até o dia 24 de novembro.
“Como se trata de uma exposição de longo prazo, podem ocorrer danos, como é o caso da bandeira nacional hasteada em frente à bandeira. O cenário foi conhecido sem demora pela equipe local e uma nova bandeira foi solicitada à embaixada brasileira em Roma, por isso a substituição é iminente”, diz a nota enviada ao jornalista.
Ao ser questionada sobre o pequeno número de obras em exposição no Pavilhão Brasil, a Fundação Bienal de São Paulo respondeu que a exposição é composta por 4 instalações, sendo duas obras inéditas de Glicéria Tupinambá encomendadas para a ocasião. As obras do artista são compostas por elementos como casaco tupinambá, redes, telas de vídeo e folhas espalhadas pelo chão.
A Bienal informa que a variedade de obras expostas foi feita por meio do coletivo de curadores da exposição, composto por Arissana Pataxó, Denilson Baniwa e Gustavo Caboco Wapichana.
Brasil na Bienal de Veneza
O Brasil está representado na Bienal de Veneza, na Itália, com o Pavilhão Hãhãwpuá, cujas obras passam pelos artistas Glicéria Tupinambá, Olinda Tupinambá e Ziel Karapotó.
Na língua Pataxó, o termo “Hãhãwpuá” é usado para descrever o que hoje é o território do Brasil.
A exposição, destinada à Fundação Bienal de São Paulo, busca destacar a reminiscência da floresta, da capoeira e dos pássaros camuflados “como metáfora das lutas dos povos indígenas brasileiros”.
O evento, aberto ao público desde abril, vai durar este ano até o dia 24 de novembro.
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