Governo acelera reconstrução e aquisição de casas no Rio Grande do Sul

Resgate e recepção. Cuidados de saúde. Restauração de estruturas essenciais. Segurança alimentar. Crédito para empresas. Fundos para permitir que os cidadãos reconstruam suas vidas. E, num momento em que a reconstrução começa a ser mais viável, há um amplo debate sobre como reconstruir as casas de quem perdeu tudo. Este último aspecto das múltiplas movimentações federais no Rio Grande do Sul foi detalhado pelo ministro do Interior Civil, Rui Costa, em escala no estado nesta quarta-feira, 29 de maio. O projeto é, em colaboração com prefeitos e o governo estadual, promover a reconstrução e aquisição de novas casas para abrigar famílias desabrigadas e desalojadas.

Segundo o ministro, as movimentações são acompanhadas pela reestruturação e aquisição de casas, a abertura de novas opções do Minha Casa, Minha Vida e o leilão de cerca de duas mil casas por meio da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, em uma ordem consistente de discussão entre União, bancos, imobiliárias e empresas estruturadas.

“Temos conversado com os prefeitos para que as demais pessoas que vão identificar as casas proponham nos próximos dias à Caixa para fazer uma avaliação e aquisição, para que esse círculo de parentes possa se movimentar imediatamente”, disse em entrevista coletiva ao lado de vários ministros do governo federal que estiveram no estado nesta quarta-feira. as instâncias de Paulo Pimenta (Apoio à reconstrução do Rio Grande do Sul), Nísia Trindade (Saúde), Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) e Jader Filho (Cidades). A programação inclui reuniões com técnicos, prefeitos e autoridades estaduais. governador, Eduardo Leite.  

“A página online da Caixa está assinando desde segunda-feira para que todas as empresas já possam cadastrar casas, tanto as que estão em boas condições quanto as que estarão nos próximos 60 dias. O Governo vai comprar todas as casas do perfil que as empresas estão a oferecer nessas cidades, dentro do limite solicitado de casas perdidas”, explicou Rui Costa.

O presidente da Casa Civil ressaltou ainda que o Governo Federal vai permitir que a sociedade civil coloque o apartamento à venda na página da Caixa na internet. “Teremos um preço máximo, mas o cidadão comum que tiver de vender, ou alguém que esteja a promover a casa, o apartamento, vai à página online e faz uma oferta. E a Caixa vai comprar esse apartamento, essa casa. É transparente que todos serão submetidos a uma avaliação”, frisou.

LUGAR SEGURO – A determinação do governo federal, segundo o ministro Rui Costa, é realocar as famílias para os locais. “Se a fórmula de hedge estivesse totalmente operacional, ou atualizada e modernizada, muitos dos locais afetados não estariam. Por isso dizemos aqui que nós, em aliança com os municípios e o governo do Estado, vamos requalificar, atualizar e modernizar todas essas fórmulas de cobertura, vamos fazer o que o técnico recomendar”, disse.

CRÉDITO – O ministro comentou a Medida Provisória assinada nesta quarta-feira pelo presidente Lula para financiar empresas em espaços atingidos por calamidades públicas. Foram anunciadas três novas linhas de financiamento, totalizando R$ 15 bilhões do Fundo Social, para empresas estatais (incluindo gigantes).

“São 15 bilhões de reais que todas as empresas podem acessar com, eu diria, quase 0 juros. Isso, ressalte-se, nunca foi feito na história do país, nessas condições, para empresas que sofreram em determinado momento. momento de desastre. Com isso, eu diria que somos bem-sucedidos em todos os segmentos produtivos, rurais e urbanos, pequenos, médios e grandes”, afirmou Rui Costa.

SAÚDE – Em um balanço geral da situação no estado, a ministra Nísia Trindade (Saúde) disse que está coletando conhecimento em abrigos e hospitais de caixa para perceber o efeito nas causas no Rio Grande do Sul. Ele destacou que o governo federal tem sido efetivo na reação às principais demandas. Estamos constantemente confrontados com informações incorrectas e com um ambiente que não cobra um preço às instituições. Por isso queremos unir a sociedade e o Estado. O que temos notado é que não faltam vacinas. “, ressaltou, destacando que dois milhões de doses de vacinas já foram implementadas das 4 milhões entregues ao Estado.

Em termos de aptidão física, disse que as situações mais exigentes são leptospirose, doenças respiratórias agudas, dengue e a aptidão intelectual da população. “A aptidão mental não se limitará a emergências, sabemos que será de média e até longa duração. “no caso de muitas famílias. Estamos trabalhando com tudo o que o SUS, as Secretarias de Estado e as Secretarias Municipais estão fazendo em algum momento nessa área. É muito importante para as equipes de condicionamento físico do círculo familiar”, disse.

Veja mais destaques das movimentações federais no Rio Grande do Sul nesta quarta-feira:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *