A estiagem afetou todo o território do Acre entre abril e maio deste ano, segundo a última atualização do Monitor de Secas, desta quarta-feira 26.
Esta é a primeira vez em 2024 que o estado do Acre registra seca em cem por cento de seu território, um aumento significativo em relação aos 44% registrados em abril.
Além da expansão territorial, a severidade da seca no Acre também aumentou significativamente. Segundo o observador, os atingidos por uma seca moderada passaram de 16% para 69% da população do estado.
Monitor de Secas
O Monitor de Secas monitora com frequência a severidade das secas no Brasil. Utilizando sinais do fenômeno e seus impactos de curto e longo prazos, a ferramenta auxilia na elaboração de planos e execução de políticas públicas de combate à seca.
O Monitor de Mapas, principal produto do projeto, é atualizado mensalmente e está disponível pelo site do monitordesecas. ana. gov. br ou pelo aplicativo Monitor de Secas.
Situação nacional
A seca no Acre reflete um cenário de seca mais amplo no Brasil. Entre abril e maio, o fenômeno desacelerou em 4 estados: Amazonas, Mato Grosso, Pará e Roraima. No entanto, a seca se intensificou no Acre, Minas Gerais e São Paulo.
Em termos de severidade, a seca se manteve robusta em 14 estados, enquanto outros 4 estados (Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina) registraram o fenômeno.
O norte do país experimentou a maior intensidade de seca: 2% do território sofreu com seca excessiva e 15% com seca severa. O Centro-Oeste lidera a zona de seca, cobrindo 86% da região em maio, enquanto o Sul tem a maior intensidade de seca. menor percentual, 20%.
Impactos
A ocupação no domínio afetado pela seca no Brasil passou de 5,68 milhões para 5,83 milhões de km² entre abril e maio, cobrindo 68% do território nacional.
Além do Acre, outras 11 equipes da Federação registraram acúmulo no domínio afetado pela estiagem, somando Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia. e São Paulo.
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