Uma seca extrema está isolando as aldeias indígenas do Acre, que sofrem com a falta de água.

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No período chuvoso, o período seco tende a ser preocupante, basicamente por causa dos rios secos. Em Rio Branco, o Rio Acre subiu nesta sexta-feira (21) para 1,88 metro, bem abaixo da média para a época, assim como vários outros problemas de monitoramento na bacia do Rio Acre estão em estado de alerta máximo, segundo dados de monitoramento hidrometeorológico, divulgados por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).

Por 17 dias consecutivos – desde 3 de junho, a Defesa Civil registrou queda nos graus de água em Rio Branco. Em entrevista ao ContilNet, o diretor de Gestão de Desastres da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, disse que a altura média deste está entre quatro e cinco metros. No dia 20 de junho, a Defesa Civil Municipal registrou estabilidade no Rio Acre, mas no dia seguinte registrou queda.

Em entrevista ao ContilNet, Falcão disse que, em Rio Branco, a ponta do rio Acre só chegou a um ponto abaixo de 2 metros nesta época do ano, em 1971, segundo pesquisas.   O município prevê que a estiagem será ainda mais severa neste ano do que em 2023.

Na edição de 11 de junho do Diário Oficial do Acre, o governador Gladson Cameli declarou emergência ambiental devido à redução das chuvas e dos cursos d’água, perdas sociais e econômicas e ao surgimento de incêndios florestais em todos os municípios do estado.

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O decreto indica que o governo levou em conta uma nota técnica apresentada por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente. A seca no Rio Acre tem importância nacional, e vários sites da internet têm noticiado o baixo nível das águas.

O Nexus também informou que outros rios do Acre, como o Tejo, afluente do rio Juruá, tiveram queda no nível das águas, o que tem efeitos negativos sobre as populações ribeirinhas e indígenas. De acordo com a Matriz, essas populações possivelmente sofreriam com isolamento da rede ou instabilidade alimentar.

Um trecho do relatório aponta que o líder indígena Haru Kuntanawa disse que seu território voltou a sofrer os efeitos da seca, como dificuldade de ficar sem água e se deslocar de um lugar para outro, além de alguns despejos, que duraram cerca de parte de um ano. hora. , levava até seis horas.

Mudanças climáticas

Há alguns meses, os rios do Acre tiveram uma queda no nível das águas. Em Branco, o Rio Acre ultrapassou os 17 metros e registrou a segunda maior cheia da história. Alguns meses depois, o nível da água já está abaixo de 2 metros.

Em outros municípios, outros recursos também subiram graus e inundaram muitas comunidades indígenas.

Segundo o site Nexo, os demais povos Kuntanawa estão localizados em um domínio da Reserva Extrativista Alto Juruá, no município de Mariscal Thaumaturgo, interior do Acre. O território é composto por três aldeias cuja população tem rios para transporte. Além de secar os rios, a falta de chuva também está fazendo com que outras pessoas sintam os efeitos da seca, como incêndios e vegetação mais seca.

Com as enchentes, lavouras são alagadas, assim como gado e casas da rede. Em todo o Acre, muitos ribeirinhos e comunidades indígenas ainda esperam para se proteger das enchentes, já que a seca persiste.

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