O Grupo de Trabalho para uma Resposta Rápida em Saúde da População do Rio Grande do Sul após as enchentes que atingiram o estado é o tema do último episódio do vídeo “Me Conta, Brasil”. O momento especial da “Reconstrução do Rio” Grande do Sul, transmitido nesta quinta-feira, 6 de junho. Criado por meio da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, está disponível nas redes sociais e também na programação do YouTube do CanalGov.
Em forma de bate-papo, o vídeo transmitido reúne autoridades de outros ministérios e do governo sobre a política do Governo Federal em relação à população. Neste episódio de conversa, os visitantes foram Nilton Pereira Júnior, diretor de Atendimento Hospitalar e de Emergência do Ministério. de Saúde, e Daniel de Freitas, Coordenador Geral do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde.
Juntos, os profissionais de saúde pública explicaram os quadros envolvidos na garantia do atendimento e acompanhamento das famílias atingidas no Rio Grande do Sul: “Estamos desenvolvendo políticas públicas para hospitais, UPA, SAMU e serviços de emergência. Uma delas é a Força Nacional do SUS, que apoia o estado e os municípios com mais de trezentos profissionais nessa organização para aumentar o número de unidades de urgência e emergência devido à tragédia”, disse Nilton Júnior.
Daniel de Freitas falou sobre o trabalho de organização do processo de trabalho para emergências de condicionamento físico público, como as enchentes no Rio Grande do Sul: “O setor organiza e trabalha em procedimentos para educar as pessoas e criar documentos que orientam o funcionamento dos profissionais e funcionários da academia. “A população terá que agir quando ocorrer uma emergência”, explicou Daniel.
Nilton detalhou o trabalho da Força Nacional do SUS, que alcança profissionais de todo o país. “Cada estado e município tem sua própria equipe de profissionais de assistência direta. Esse é o objetivo da Força Nacional: mobilizar as outras pessoas que já estão correndo. No chão, as outras pessoas que pintam no Samu Brasil, mas que também se emocionam com a cena da tragédia e dão seu tempo. É uma pintura voluntária, mas pactuada por meio do Ministério da Saúde. É uma mobilização de profesionales. de outras opções para esse cenário específico, como temos feito agora no RS”, disse.
PROFISSIONAIS VOLUNTÁRIOS — O diretor do departamento de hospitalidade e emergência do Ministério da Saúde lembrou que no início da tragédia climática no Rio Grande do Sul, havia mais 40 mil pessoas no grupo de voluntários da Força Nacional do SUS e esse número aumentou, em 3 dias, para mais de 70 mil profissionais interessados em se voluntariar e se mobilizar em prol da população gaúcha.
Nilton explicou o perfil que é buscado nos interessados em participar da rede solidária. “Temos um formulário online disponível o tempo todo e outras pessoas se mobilizam quando há uma primeira tragédia, mas o registro é permanente. “Não se contentem com cidadãos ou estudantes, porque são situações dramáticas e trágicas”, aconselhou. “Estamos buscando profissionais com o máximo de experiência, agregando, dependendo do perfil, experiência em tragédias e desastres. Queremos médicos de emergência, médicos, pediatras, enfermeiros, técnicos de enfermagem, além de psicólogos, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais, porque a aptidão intelectual é uma das maiores necessidades devido à perda de outras pessoas e bens”, frisou.
Uma das profissionais que participam dessa organização de carreira é a enfermeira gaúcha Juliana Lima, que deixou a capital gaúcha, Natal, para trabalhar no Hospital de Campanha de Canoas (RS). cenário, é um cenário que tem afetado um componente gigante da população do Rio Grande do Sul, no entanto, como uma organização de fitness deixamos a mensagem de que estamos lá para o que for necessário, seremos convidados a acolher, dar uma mão e atenção em qualquer cenário componenticular. A Força Nacional do SUS está onde o Brasil quer”, disse.
O gaúcho Isidório Neto foi atendido no HCamp de Canoas e destacou a importância do trabalho realizado por meio dos profissionais de ginástica do estado. “Agradeço aos funcionários que deixam suas famílias e entes queridos para virem ajudar. É simplesmente gratidão, porque sem eles não estaríamos aqui hoje”, disse.
Pai de uma criança, Ricardo Gonçalves levou o filho para a Força Nacional do SUS, em Canoas. “São profissionais muito qualificados e cuidaram muito bem do meu filho. Aqui estão alguns dos cuidados que meu filho ganhou ao longo dos anos. Agradeço por tratar bem meu filho e cuidar dele”, disse.
ESTOQUES – Daniel de Freitas explicou que os estoques de medicamentos e insumos hospitalares perdidos com as enchentes já foram devolvidos ao RS. Tudo o que foi conhecido como necessidade, sejam materiais fundamentais, soro fisiológico, gaze, qualquer medicamento fundamental ou de alta tecnologia, insulina, vacina, tudo isso foi substituído e vai ser entregue ao Estado. Conforme solicitado, o Ministério da Saúde está enviando rapidamente”, disse. Além disso, foram enviados 135 kits de materiais e medicamentos. , cada uma delas pode atender mais 1. 500 pessoas por até 30 dias.
HOSPITAIS DE CAMPANHA — O Ministério da Saúde instalou 4 hospitais tipo caixa (HCamps) no Rio Grande do Sul para atender os atingidos pelas enchentes nos municípios de Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Novo Hamburgo.
Daniel explicou a estratégia seguida na montagem e operação dessas instalações. “Há um diagnóstico do cenário de destruição e da necessidade de assistência. Feito isso, os hospitais, que estão localizados em local expresso no estado, são disponibilizados. ou podem ser trazidos de outros cargos, se reunir temporariamente e em poucas horas ter condições de fazer com que os profissionais mobilizados cheguem”, disse.
Além disso, o Ministério da Defesa instalou hospitais na área, acrescentando um em Eldorado do Sul. “Atendemos pacientes adultos e pediátricos, estamos lá para tratar baixa e média complexidade, mas se chegar a complexidade máxima, estabilizamos o paciente. “e uma ambulância vai evacuá-los para o hospital em Guaíba”, disse Leonardo, funcionário primário do Exército Brasileiro que trabalha no hospital de caixa.
O gaúcho Jair Gonçalves Vieira compareceu à unidade e avaliou o atendimento recebido. “Eu tinha alergia, acho que por causa da água muito infectada, que combinava com a água do chá. Tomo medicamentos antifúngicos e antibacterianos. Isso traz alívio para muitos outros que estão desorientados por essa enchente. Não tenho palavras para esse hospital aqui, fui bem recebido, bem cuidado e tratado rapidamente”, disse.
LEITOS — Em cada um dos 4 hospitais, há cinco leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Também é solicitada a ampliação para mais de cem leitos, graças a um recurso ordinário que já foi liberado e que abrirá 50 novos leitos hospitalares e, até a próxima semana, mais 60.