O Relatório de Identidade Digital e Fraudes 2024, pesquisa realizada pela Serasa Experian, destaca que 42% dos brasileiros já foram vítimas de golpes e fraudes monetárias no país, o que representa quatro em cada 10 brasileiros. Os tipos de golpes mais relatados pelos consumidores foram o uso de cartões de crédito por meio de terceiros ou cartões falsificados (39%). A fraude financeira está em segundo lugar (32%): é o pagamento de uma fatura ou fotografia falsa.
Golpes e fraudes em dinheiro causam prejuízos aos consumidores. De acordo com o estudo, dos 42% dos brasileiros que já foram vítimas de golpes, 57% sofreram um prejuízo monetário de R$ 2. 288 em média, o que equivale a quase um mês e uma folha salarial para quem ganha um salário mínimo.
O estudo também apontou os golpes mais preocupantes entre os consumidores. Primeiro vem o medo de fraudes em pagamentos, que inclui cartões de crédito, que respondem por 36%. Depois, há o medo de golpes de transferência de fotos e vazamentos de dados, ambos em 21%. Apenas 2% dos entrevistados disseram ter medo de serem enganados.
Veja dicas de como identificar golpes com cartão de crédito:
No ambiente online, as promoções podem ser tentadoras para os consumidores. No entanto, é preciso ter cuidado e cautela nessas situações, como aponta o advogado Mozar Carvalho, sócio fundador do Machado de Carvalho Advocacia.
“Desconfie sempre de promoções tentadoras que parecem ótimas, elas parecem. Não é o caso, então tome cuidado porque é uma forma de fraude, para capturar o número do seu cartão, o número do seu CPF, o seu número de identidade e as suas informações, o seu conhecimento. em geral, para que depois possa causar fraudes, diz Mozar.
A especialista em direito do consumidor Renata Nicodemos, esposa do Ernesto Borges Advogados em Campo Grande (MS), fala sobre outros cuidados que outras pessoas podem tomar, principalmente quando se trata de faturas não só virtualmente, mas também presenciais nos caixas eletrônicos.
“Tenha cuidado especial com as máquinas de venda automática. Verifique se há dispositivos conectados ao caixa eletrônico antes de colocar seu cartão. Prefira caixas eletrônicos localizados em agências bancárias internas. Ao comprar mantimentos on-line, certifique-se de que a página on-line é segura. Use cartões virtuais, pois eles têm um número transitório que expira após a transação, isso reduz a ameaça de fraude. E também é fundamental manter suas informações de contato com o estabelecimento monetário atualizadas para receber notificações e alertas de segurança”, alerta Renata.
Se você é vítima de um golpe ou fraude de dinheiro, você tem vários direitos legais. Segundo Renata, os consumidores fraudados têm o direito de contestar transações fraudulentas com a instituição monetária, obter assistência e direcionar o processo, além de solicitar o bloqueio imediato do cartão. .
Para ela, o acesso aos dados é muito importante para evitar esses transtornos. “A conscientização é uma ferramenta dura e obrigatória na prevenção de fraudes e ajuda a prevenir perigos e proteger americanos e empresas”, disse Renata.
Quanto às diferenças nas taxas por organização etária, o estudo descobriu que as pessoas com mais de 50 anos parecem ter a maior taxa de fraude (48%). De acordo com o estudo, após serem vítimas de fraudes, 87% dos entrevistados disseram que o medo “aumentou”. O percentual sobe para 91% se levarmos em conta outras pessoas que sofreram perdas monetárias.
De acordo com a neuropsicóloga Aline Gomes, ao cair na armadilha de um golpe monetário, o usuário passa por outras fases de sentimentos e sensações. No curto prazo, raiva, tristeza, vergonha, desamparo e até culpa. é ansiedade e medo.
“Esse cenário coloca o brasileiro em um estado de alerta e ansiedade que acaba consumindo mais energia do que merece e deseja. Isso significa que os brasileiros querem dedicar parte de sua atenção e foco a qualquer coisa que indique alerta e perigo, e que a atenção e o foco também podem ser direcionados para algo mais edificante e produtivo. Dependendo do histórico médico do indivíduo e do efeito do golpe em sua vida, é possível que haja um agravamento de fobias e transtornos”, alerta a neuropsicóloga.
No cenário de golpes, as empresas não estão imunes ao perigo. A pesquisa mostra que as preocupações das empresas com a recorrência de golpes aumentaram em até 58% em um ano. O acúmulo foi ainda maior se levarmos em conta o tempo de duração das empresas: no caso das corporações, o índice chegou a 68%. Eles também estão mais conscientes da importância de prevenir criminosos.
Dicas para as empresas caírem em golpes:
Em 2024, “Proteger transações fraudulentas” será a prioridade para as empresas (35%), apenas “Conquistar mais clientes” (45%).
O professor e advogado especialista em direito virtual Lucas Karam ressalta que, para mitigar os possíveis prejuízos das empresas causados por fraudes em cartões bancários, é fundamental se atentar sobretudo à escolha do intermediário de pagamentos.
“Esse intermediário quer ter tecnologia de ponta e eficaz para realizar uma investigação de crédito para determinar se esse usuário é realmente o dono do cartão que está fazendo a compra”, diz Karam.
A pesquisa coletou 804 entrevistas em um painel online entre os dias 7 e 22 de novembro de 2023 com pessoas físicas e 331 pessoas jurídicas.
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