A enchente de 1873 no Rio Grande do Sul

Durante meses, os jornais acompanharam e noticiaram as enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul. De acordo com dados atualizados da Defesa Civil do estado, mais de 77. 000 pessoas vivem em abrigos e quase 600. 000 pessoas estão desabrigadas. A crise real atinge 2,3 milhões de pessoas no Rio Grande do Sul.

O que muitos não sabem é que um evento de proporções semelhantes já ocorreu em 1873 no estado. Na época, a população do estado do Rio Grande do Sul era de pouco mais de 400. 000 pessoas, enquanto a população de Porto Alegre era de cerca de 44. 000. Um ano fatídico, os rios da região, além do Guaíba, invadiram as ilhas e a capital, causando sérios prejuízos à indústria e à população. Os alimentos armazenados nos armazéns das docas foram afetados, causando escassez e aumento dos preços. Os navios a vapor foram parados porque toda a madeira armazenada caiu sob as águas do guaíba. Os agricultores perderam suas colheitas e muitos animais de fazenda foram arrastados pela enchente do rio Taquari.

Não há fotografias desta inundação, no entanto, os jornais fizeram extensas reportagens sobre a situação. Uma publicação mostra a série de enchentes no estado, a partir de 1897.

A enchente de 1873 foi a maior da história até ocorrer em 1941. Relatos da época sugerem que o rio Guaíba subiu mais de 4 metros. Desta vez, o número de sem-teto ultrapassou 15. 000 pessoas. Cinemas, teatros e escolas pararam de funcionar. Cartas sobre o ocorrido dizem que choveu por 22 dias sem parar. E, além disso, a preocupação quando chovia no Estado era generalizada. Todos estavam preocupados com as consequências de uma chuva imaginável.

A enchente ocorrida em maio deste ano no estado superou todas as enchentes passadas, tanto em volume de água quanto em impactos ambientais e sociais. Hoje estamos falando de um Guaíba que superou os confinamentos em mais de cinco metros. Como o Nas cidades ribeirinhas, Porto Alegre foi pego de surpresa. Na verdade, a palavra gentil e apropriada é deixada sem ajuda, abandonada pelas políticas neoliberais de Eduardo Leite e dos prefeitos.  

Séculos de inundações não foram suficientes no Rio Grande do Sul para se preparar e evitar mais tragédias. O que mais se tem falado sobre as enchentes deste ano é que não havia bombas de drenagem suficientes para serem eficazes no combate à praga, deslizamentos de terra e pontes foram arrastados como se fossem feitos de papel.  

A enchente de 1873 mostra que a crise no Rio Grande do Sul é muito mais culpa do neoliberalismo, da política de terra arrasada, do que do “aquecimento global”.

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