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Perto
O cenário do e-commerce cross-border no Brasil ganhou muitos capítulos após a chegada dos players asiáticos. Enquanto Alibaba e Shopee continuam sua posição no setor no país, competindo com Mercado Livre, Magalu e Amazon, a Shein também se consolidou como um grande player no segmento de moda. Agora, depois de quase um mês de atividade oficial na região, Temu está começando a sentir de perto os efeitos da burocracia nacional.
Desde 7 de junho, com seu site brasileiro operacional, que apresenta o 70º mercado para seus serviços, a Temu trata o Brasil como um domínio cinzento em termos legislativos. Por outro lado, entende-se que todos os obstáculos que aqui triunfam são válidos, basicamente pelo potencial ainda inexplorado.
Segundo reportagem da mídia KrASIA, que aborda a posição do mercado empresarial nos países asiáticos, Temu não está satisfeito com as decisões do governo brasileiro. Um deles, o imposto de 20% sobre compras externas inferiores a US$ 50, por exemplo, entrou em vigor um dia após a entrada oficial da empresa chinesa no Brasil.
O novo imposto de 17% sobre a circulação de mercadorias e instalações (ICMS) para produtos da Remessa Conform e a recuperação da Remessa Conform também abalaram o ímpeto da empresa no país.
A análise, mesmo com todos os inconvenientes discutidos, permanece que o e-commerce brasileiro e latino-americano, como um todo, é a favor da estratégia de expansão da Temu e dos demais gigantes asiáticos do setor. A empresa em questão, em particular, considera os impostos “onerosos”, mas eles não invalidam a oferta positiva do Brasil.
Dados do Payments and Commerce Market Intelligence (PCMI), por exemplo, destacam que a América Latina é um ambiente propício para a progressão do e-commerce. Com isso, a expansão deve ficar em torno de 21% até 2026, com destaque para o Brasil.
Em termos, a burocracia brasileira é um contraponto ainda mais “fraco” à moeda de troca com Temu. Já presente em todos os países vizinhos do continente, ter uma base forjada no Brasil pode servir para coroar sua globalização no futuro.
De acordo com a KrASIA, a empresa terá que aproveitar as mudanças e contradições da tributação brasileira, inclusive como prova de adaptação e entendimento.
As mudanças acompanham a Lei do Programa Mover, para equilibrar os impostos entre produtos estrangeiros e nacionais.
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O “Desconto” do Mercado Livre toma posição de 1º a 14 de julho e leva o mês ainda mais longe, concorrendo com Prime Day e Shopee.
Episódio em que executivos da Bling e da Vindi compartilham sua sabedoria sobre as operações da Black Friday em sistemas monetários inteligentes e ERP
De acordo com um relatório da KrASIA, a Temu não está satisfeita com as outras taxas de imposto ao comprar produtos importados e em sites estrangeiros.