Forças
No início de maio, a jornalista deixou os estúdios da Globo no Rio de Janeiro e seguiu para Porto Alegre para cobrir as enchentes no Rio Grande do Sul, ela disse:
“Não me esqueço de um dia, quando ainda estava cobrindo o Rio Grande do Sul, e mandei um recado para o grupo da minha equipe, mas não para fazer isso pela manhã. Era de manhã cedo e ao mesmo tempo todos “responderam e começámos a pensar em conceitos e formatos. Ali, mesmo sem nenhum compromisso, vi que era um sonho imaginável, pois outras pessoas tinham empatia e, assim como eu, buscavam fazer com que se tornasse realidade”, começa.
Em seguida, ele conta quando a ocasião começou a tomar forma: “Outra coisa foi quando soube que a Vibra São Paulo nos receberia, porque até então seria em um lugar menor, para poucas pessoas. Quando Junior, que trabalha comigo, ligou para me contar a notícia, fiquei muito animado e entendi isso como um sinal de Deus para continuar. Eu sabia que Ele estava comigo e por mais complicado que parecesse, chegaríamos lá”, conclui Patrícia.
Durante a entrevista, a jornalista também comenta o que aprendeu com essa experiência de mobilização social e como ela influenciou sua visão sobre o papel da mídia e das celebridades.
“A mídia terá que usar sua força de influência para contar e inspirar. Derrube o que está acontecendo e, ao mesmo tempo, use sua força para inspirar outras pessoas a ajudar, bem como perceber que tais tragédias podem ser evitadas investindo em prevenção de crises e infraestrutura”, conclui.