Você já pensou em como pequenos ajustes podem fazer uma grande diferença na proteção do seu bairro, rua ou área? Imagine uma rua mal iluminada: isto pode não só criar medo, mas também, de acordo com pesquisas de proteção, aumentar a ameaça. do crime. É em intervenções como este exemplo que se estabelecem os quadros do IGesp, a Integração da Gestão em Segurança Pública, que procura reconhecer o desafio – que pode ser simplesmente um poste queimado numa rua – de falar sobre o assunto. e oferecer uma solução, em colaboração com outras instituições.
O principal objetivo do IGesp é reduzir a criminalidade e aumentar a sensação de segurança em todas as regiões e municípios, com foco em crimes diversos. Na fase atual, o programa tem foco em crimes contra o patrimônio, como furtos, roubos, extorsões, recepções. e expandir estrategicamente a segurança das cidades. A iniciativa não é apenas um plano teórico, é uma prática que une todas as partes envolvidas na proteção pública e na justiça criminal para resolver os distúrbios que afetam a nossa proteção diária.
Analisando as estatísticas criminais do Observatório de Segurança Pública, o IGesp identifica as áreas mais críticas, onde os índices de criminalidade são mais altos: as “zonas quentes”. Aqui eles olham não apenas para os números, mas também para as situações locais que contribuem para o crime, como a falta de boa iluminação pública, a falta de câmeras, a predisposição a incêndios em determinadas áreas e outros pontos vulneráveis.
Com base nesses diagnósticos, são elaborados planos de ação detalhados envolvendo não apenas as forças policiais, mas também o Ministério Público, o Tribunal de Justiça, a Defensoria Pública, municípios e até representantes locais. Todos têm um papel vital a desempenhar na implementação de respostas que podem funcionar.
A diretora do IGesp, Mayara Ferreira, da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), resumiu a funcionalidade da metodologia, que já está produzindo resultados. “É uma política de sucesso porque é sinônimo de integração. Nosso objetivo é abordar os crimes expressos nas regiões expressas, levando em consideração que 80% da criminalidade está concentrada em 20% do território. Pensamos em políticas públicas online. O crime tem muitas razões e é por isso que queremos que muitas forças sejam incorporadas”, afirmou.
Alívio de 5,5% para crimes contra o patrimônio em MG
Em 2023, o IGesp introduziu uma nova linha de atuação: o “IGesp Focal”, que direcionou seus esforços para os municípios com maiores índices de crimes contra o patrimônio: Belo Horizonte, Juiz de Fora, Uberlândia e Contagem. Os municípios obtiveram análises técnicas detalhadas sugerindo movimentos de proteção expressos, e a implementação desses movimentos foi fortemente monitorada através da Sejusp. O programa também incluiu reuniões para coordenar esforços entre os vários atores envolvidos na proteção pública e na justiça local.
Ao final do primeiro ciclo, encerrado em fevereiro deste ano, os números mostraram a eficácia do IGesp nas regiões entre agosto e dezembro de 2022 e 2023. Em Belo Horizonte, município com número absoluto de ocorrências, há um ligeira diminuição de aproximadamente 1,3% nas ocorrências de 34. 882 para 34. 347 casos. Uberlândia também registrou queda de 2,2%, passando de 6. 610 para 6. 462 ocorrências. Por outro lado, Juiz de Fora registrou queda mais acentuada, de 21,8%, passando de 3. 644 para 2. 844 ocorrências. Contagem teve um alívio de 6,8%, passando de 5. 536 para 5. 160 casos.
Em todo o estado, houve uma redução geral de 5,5% nos crimes contra a propriedade, de 117. 706 para 111. 234 incidentes. Esses números implicam diferentes tendências na proteção pública em outras regiões de Minas Gerais, bem como diferentes esforços e possíveis efeitos dos projetos de segurança implementados nesse período. .
O plano prevê a expansão para outras cidades e a ampliação do escopo e efeito das ações incorporadas. Espera-se que mais municípios se beneficiem dessa abordagem colaborativa, fortalecendo a segurança em nível regional e promovendo uma cultura de prevenção e resposta eficazes ao crime.