A Secretaria Municipal de Turismo da Cidade do Rio de Janeiro (SMTUR Rio) assinou contrato com a Embratel para o uso da solução Claro GeoData, plataforma analítica da Claro que fornece dados estatísticos sobre dados de telecomunicações.
O recurso pode analisar a quantidade de turistas na cidade, somando o tempo médio de permanência; a origem dos visitantes (considerando outras cidades, estados e países); o perfil sociodemográfico; os dias mais populares do ano; os horários de maior movimento de cada atração turística; e até mesmo os destinos mais procurados da cidade.
Os dados analisados são recebidos por meio de ocasiões geradas através de celulares da rede celular Claro, que são anonimizados e agregados. Dessa forma, a SMTUR Rio tem bilhões de conhecimentos processados e analisados, de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), uma vez que os dados gerados são estatísticos e não identificáveis.
As análises realizadas para a SMTUR Rio utilizam dois tipos de coleta de conhecimento. O primeiro inclui o número de chegadas mensais de turistas de fora da região metropolitana, que permanecem mais de 24 horas na cidade. Os visitantes regulares, que permanecem no local por mais de 14 dias por mês, são classificados como funcionários e estudantes, por exemplo, e não são considerados nesta seleção.
A solução leva em consideração o número de pessoas que chegam à cidade por todos os meios de transporte, além dos meios de transporte clássicos, como ônibus, aviões e navios de cruzeiro. Por isso, também são considerados turistas que chegam ao Rio de Janeiro em carros pessoais, ônibus e bicicletas. Assim, a Claro GeoData reúne todos os dados necessários para proporcionar uma análise mais “assertiva”.
O tipo atual de acervo permite analisar as atrações turísticas. Nesse caso, a plataforma da Embratel divide questões vitais para o turismo na cidade, conforme diretrizes da Secretaria.
A partir das informações coletadas, o escritório consegue perceber o número de outras pessoas que frequentam esses espaços, sejam turistas ou moradores, para identificar os principais locais de recreação e entretenimento que despertam interesse pela cidade. Desta forma, o Secretariado pode analisar quais os locais que beneficiam de inovações em termos de infra-estruturas e instalações oferecidas, por exemplo.
Segundo a secretária municipal de Turismo do Rio de Janeiro, Daniela Maia, a Claro GeoData já sabia que o número de estrangeiros que a cidade recebe é menor que sua capacidade de acolhimento.
Por outro lado, o turismo doméstico está se tornando mais importante do que o esperado. Além disso, já era imaginável praticar as atrações mais procuradas pelos visitantes, como as atrações do centro da cidade.
“As análises geradas por meio da plataforma também serão utilizadas em estudos e no controle de diversos negócios turísticos, para potencializar a expansão do turismo no Rio de Janeiro”, diz Maia. A cidade do Rio de Janeiro expandiu seu foco em Smart City, observa a Embratel.
“A plataforma da Embratel fornece dados precisos sobre o movimento de outras pessoas com mais de 95% de precisão por meio de tecnologias embarcadas, como o aprendizado de dispositivos”, disse a diretora executiva de Governo da Embratel, María Teresa Lima. “Os efeitos são obtidos por meio de processamento de extrapolação estatística, o que permite maior precisão na avaliação de outras pessoas. ”