Cigarros serão proibidos em todos os presídios de Minas Gerais

A medida, que já está em vigor em apenas uma parcela das unidades, será integralmente implementada até o final de agosto.

O acesso ao cigarro será proibido nos 171 grupos criminosos de Minas Gerais até o final de agosto. Atualmente, a medida já está implementada em 46% dos estabelecimentos administrados por meio do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG).

Até 31 de julho, a proibição será aplicada a todos os pequenos grupos e Centros de Realocação de Prisioneiros (Ceresp). Nos conjuntos médios e gigantes, a medida vigorará até 31 de agosto.

O objetivo da Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp) é combater o uso do próprio cigarro, seu uso como moeda, isqueiros e fósforos, e o consumo de drogas em geral nos presídios.

A secretaria acrescenta que a resolução é motivada pela saúde, levantando o cenário dos trabalhadores que não fumam e devem se locomover pelas dependências e a responsabilidade legal dos fumantes de largar esse hábito.  

De acordo com o ministério, os prisioneiros que sofrem de abstinência serão monitorados por meio do Programa Nacional de Controle do Tabaco. De acordo com o Ministério da Saúde, outras pessoas com abstinência de nicotina podem sofrer de dores de cabeça, irritabilidade, ansiedade, distúrbios do sono, dificuldade de concentração, tosse e abdômen. Dores.

A Sejusp também diz que eles se beneficiarão da ajuda de profissionais psicossociais e de fitness que trabalham nas prisões. A publicação do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para o Tabagismo 2020 por meio do Ministério da Saúde especifica que 12 meses são para esse tipo de tratamento.

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