O turismo de lazer em Minas Gerais vive forte expansão na época dos feriados de julho deste ano. A taxa de ocupação média do estado aumentou 12% em relação ao mesmo período de 2023, atingindo uma taxa de ocupação de 88%, a mais alta desde a pandemia.
Essa expansão corrobora conhecimento do Ministério da Cultura e Turismo que consolida o estado como o destino turístico que mais cresce no Brasil, porém, o levantamento realizado pela AMIHLA – Associação Mineira de Hotéis de Lazer indica que a maioria das reservas tem sido impulsionada por meio regional turistas. “Estamos vendo uma evolução positiva na hotelaria de lazer mineira, com os turistas mineiros valorizando mais informações dentro do estado”, afirma Alexandre Santos, presidente da AMIHLA. Segundo ele, essa moção é reflexo da situação econômica atual, com a alta do dólar e o acúmulo de passagens aéreas. Quando isso acontece, há uma tendência de adiamento de viagens ao exterior, com os turistas preferindo opções nacionais, por isso esse público recorre a hotéis recreativos que oferecem bem-estar no estado.
Alexandre relata que o perfil dos turistas que ganham espaço nos hotéis recreativos do estado corresponde, em sua maior parte, a adultos entre quarenta e cinco e 60 anos, com maior poder aquisitivo, que buscam recreação, bem-estar e prazer no locais, cultura e gastronomia. Muitos desses visitantes vêm de localidades num raio de duzentos quilômetros de Belo Horizonte, buscando instalações de alto nível em resorts e hotéis próximos, que não exigem a compra de passagens aéreas e não exigem muito tempo de viagem. “Para atender à demanda turística, os hotéis recreativos diversificaram seus sistemas de entretenimento e melhoraram sua infraestrutura, agregando inovações significativas em instalações gastronômicas e de bem-estar”, afirma Santos. Outra estratégia implementada por muitos hoteleiros no estado é a organização das clássicas Festas Juninas, que oferecem aos visitantes uma delícia original e enriquecedora da cultura local.
Apesar do crescimento positivo, Alexandre destaca que o setor enfrenta situações de enorme demanda, como a precariedade da infraestrutura rodoviária, o que impacta negativamente nos preços das viagens e na acessibilidade aos destinos turísticos de Minas Gerais. “O governo terá que investir urgentemente na melhoria da malha rodoviária do estado para facilitar o acesso de turistas externos aos destinos turísticos do estado, tornando as viagens mais seguras e confortáveis para os turistas. preços mais competitivos no cenário turístico nacional”, afirma.
Na capital mineira, o principal tipo de turismo é o turismo corporativo. No entanto, no restante do estado, o turismo recreativo vem ganhando importância ao oferecer uma ampla diversidade de modalidades de hospedagem, agregando resorts, pousadas, agro-hotéis, cabanas e mais de 3. 400 instituições de hospedagem espalhadas por seus 853 municípios e treze macrorregiões geográficas. “O turismo de lazer em Minas tem uma vasta perspectiva que quer ser explorada e que vai muito além das capitais e cidades históricas. O estado oferece características ideais para o turismo de aventura, rural, gastronômico, cultural, religioso e ecoturismo, além de inúmeros destinos comuns como Minas Sul, Zona da Mata, Minas Norte, Serra do Cipó e Lapinha da Serra, além de outras regiões. Cada uma dessas regiões possui atrações únicas que atraem visitantes de todo o mundo. Basta proporcionar situações favoráveis para que o setor continue no caminho do crescimento pleno”, afirma Alexandre Santos, Presidente da AMIHLA.
Troféu Fornecedor Destaque em Hotelaria, o diferencial concedido pelos hoteleiros brasileiros aos fornecedores do setor.
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