A interrupção cibernética cancela cerca de 1. 400 voos em todo o mundo; veja o palco no Brasil

Um apagão cibernético interrompeu ou interrompeu uma série de incidentes em todo o planeta nesta sexta-feira (19). Um dos setores mais afetados é o da aviação. Até agora, cerca de 1. 400 voos foram cancelados devido à interrupção.

De acordo com um relatório divulgado pela empresa de análise de aviação Cirium, 1. 390 foram cancelados às 7h. As principais companhias aéreas dos EUA, acrescentando que a Delta, a United e a American Airlines suspenderam voos devido a “problemas de comunicação”, disse a Administração Federal de Aviação (FAA).

Somente nos Estados Unidos, 512 viagens foram canceladas. Na Alemanha, houve 92 roubos e na Índia, 56. Além disso, pelo menos quarenta e cinco viagens planejadas para a Itália e outras 21 para o Canadá foram suspensas. A Ryanair, a maior companhia aérea da Europa, pediu a seus passageiros que chegassem aos aeroportos 3 horas antes para mitigar as interrupções.

A Turkish Airlines informou que interrupções nas telecomunicações levaram ao cancelamento de 84 voos. A AJet, o braço barato da empresa, disse que estava enfrentando problemas com emissão de bilhetes, reservas e suporte telefônico online.

Distúrbios semelhantes foram relatados nos aeroportos de Berlim, Alemanha, Amsterdã-Schiphol, Holanda, Hong Kong, bem como em todos os aeroportos da Espanha. Na Suíça, o aeroporto de Zurique, o maior do país, também suspendeu os pousos.

A interrupção cibernética ocorreu por meio de uma atualização de software da empresa Crowdstrike. Principalmente no setor aeronáutico, isso gerou transtornos na criação de registros e outros sistemas, que passaram a ser realizados manualmente, em alguns casos. Lembrando que não há ameaça à segurança das aeronaves. Os dados são de O Globo.

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Apesar disso, durante o dia alguns aeroportos foram afetados. Os voos que partiam do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro (RJ), sofreram interrupções devido a “check-ins intermitentes” em algumas companhias aéreas, o que obrigou o procedimento a ser realizado manualmente.

A empresa brasileira de infraestrutura aeroportuária (Infraero) disse que a intermitência ocorre em nível nacional, mas que não vinculou o problema à interrupção cibernética.

Até a data da atualização deste relatório, 23 voos estão atrasados e 12 foram cancelados em Santos Dumont.

Os aeroportos de Florianópolis (SC), Natal (RN), Vitória (ES) e Salvador (BA) também tiveram que realizar processos de check-in, etiquetagem de bagagens e embarque manualmente.

Em São Paulo, o aeroporto de Congonhas sofreu o atraso de dez voos e o cancelamento de dois. Em Viracopos, em Campinas (SP), e em Leite Lopes, em Ribeirão Preto (SP), pousos e decolagens foram atrasados.

Leandro Alvarenga, representante de privacidade e segurança e colunista do Olhar Digital, explica o que fazer se você tiver um voo planejado e for afetado pela interrupção.

O especialista destaca que o restante das pessoas que compram passagens aéreas no Brasil o fazem por meio da regulamentação da ANAC e também pela Convenção de Montreal.

“[O regulamento] não é incomum que as empresas sejam obrigadas a prestar assistência ao passageiro. Isso significa que terão que remarcar gratuitamente, oferecendo, dependendo da duração do atraso, alimentação, água e alojamento a esses passageiros, ” ele explica.

“Não só isso. Ao considerar serviços para a prestação de serviços, como o sistema bancário, as perdas absorvidas pela falta de prestação de serviços também terão que ser assumidas por meio das empresas”, continua.

Por exemplo, quando você perdeu porque não conseguiu efetuar um pagamento que havia sido efetuado naquele momento ou, possivelmente, sofreu algum outro prejuízo.

Os bancos não poderão alegar que se trata de um caso fortuito, de força maior, o que só pode excluir a sua responsabilidade porque, segundo o Código do Consumidor, o fornecedor é culpado independentemente da culpa e é uma componente dos perigos da sua vida. atividade e que é sua propriedade devem tomar os cuidados obrigatórios junto aos seus fornecedores para não prejudicar os consumidores.

Desta forma, as empresas de qualquer setor que causem danos aos consumidores podem ser responsabilizadas objetivamente.

Alvarenga ressalta ainda que a Microsoft pode ser responsabilizada. “Imaginem uma indústria em que toda a componente de refrigeração está ligada à fórmula da Microsoft e deixa de funcionar e onde existe apenas um serviço da Microsoft e, após esta falha, terá de ser compensado”, ilustra.

Quanto aos consumidores, estes terão a opção de responsabilizar qualquer membro da cadeia de admissão, por exemplo o banco, ou a Microsoft, ou mesmo ambos, na avaliação do dever na matéria em geral.

Alessandro Di Lorenzo é sócio do Olhar Digital

Rodrigo Mozelli é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e, atualmente, é redator do Olhar Digital.

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