“O Brasil terá que reparar a política de vacinação para que crianças e outros jovens não sofram de doenças evitáveis”, diz o ministro

Nesta quarta-feira (17), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, esteve no programa “Bom Dia, Ministro”. Durante a conversa de uma hora, atendida por rádios de regiões do Brasil, ele falou sobre avanços na cobertura vacinal, movimentos do programa SUS Digital e Mais Acesso a Especialistas para ampliar o acesso à saúde, novo programa flexível de acesso ao Farmácia Popular, entre Outros tópicos. Confira abaixo: 

Aumento da vacinação: Brasil cai da lista dos 20 países com maior número de crianças não vacinadas

Um dos tópicos discutiu a expansão das taxas de vacinação entre jovens e jovens. Em 2023, a política de imunização de treze das 16 principais vacinas do calendário dos anos formativos será ampliada em relação a 2022, avanços que tiraram o Brasil do ranking das 20. Países com o maior número de crianças não vacinadas do mundo.  

Mais de R$ 6,5 bilhões foram investidos na aquisição de agentes vacinais no ano passado, e esses recursos devem chegar a R$ 10,9 bilhões até 2024. “O Brasil terá que voltar ao que já tinha: a política de vacinação obrigatória para que nossas crianças e jovens não sofram com doenças imunopreveníveis”, alertou.  

O ministro da Saúde ressaltou a importância do combate à desinformação, em colaboração com estados e municípios. “É uma estratégia combinada que leva em conta a força da fórmula unificada de fitness e sua capilaridade nos municípios onde vivem outras pessoas. ” 

Rio Grande do Sul: sobre a reconstrução da rede fitness

Após a crise das enchentes no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde promoveu movimentos em diversos setores para garantir assistência à saúde da população.  

Nísia Trindade lembrou a mobilização dos profissionais da Força Nacional do SUS, a criação de hospitais de caixa e o restante da regulamentação de sistemas seguros devido à tragédia climática. Um exemplo é o da Farmácia Popular, que passou a distribuir medicamentos sem a necessidade de documentos oficiais. no estado. ” Precisamos avançar no que será uma nova fase diante da emergência sanitária no Rio Grande do Sul: a reconstrução dos equipamentos, o reforço da rede”, disse.  

Nesse sentido, um dos projetos é a abertura de 900 leitos. Além disso, como parte de um trabalho coordenado com as esferas de controle estadual e municipal, foi aberto um cartaz que permitirá aos gestores fazer referência às instituições envolvidas e à necessidade de substituição.  

Novas ofertas avulsas na Farmácia Popular

Outro ponto foi a recente inclusão de medicamentos para hipercolesterolemia, doença de Parkinson, glaucoma e rinite no rol de medicamentos disponibilizados pelo programa Farmácia Popular. «Isto implica uma melhoria na qualidade do serviço», reforçou.  

O ministro insiste que essa medida, assim como a gratuidade global a que todos os beneficiários do Bolsa Família têm direito, é resultado da revisão orçamentária realizada pelo presidente Lula durante o período de transição, que garantiu recursos para programas sociais. “Isso possibilitou a retomada não só da Farmácia Popular, mas também da vacinação, como ela merece, protegendo a população, a saúde da família, a saúde bucal e todo o nosso programa de assistência farmacêutica”, enumerou.  

Complexo comercial e econômico do fitness se expandirá para medicamentos

Entre os esforços do governo federal para ampliar o acesso dos brasileiros a medicamentos, Nísia Trindade falou do Complexo Econômico Industrial da Saúde (Ceis), que visa garantir que 70% dos insumos de fitness utilizados no SUS sejam produzidos no Brasil, com o objetivo de tornar os medicamentos mais acessíveis à indústria nacional.  

Para isso, foram lançados recentemente dois sistemas: um para o Desenvolvimento da Inovação Local (PDIL) e outro voltado para Alianças para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), cujas inscrições foram abertas no mês passado. “Estas alianças serão muito vitais para que a sabedoria produzida nas nossas universidades, institutos de estudo e também no sector pessoal possa ter sucesso mais rapidamente junto da população”, afirmou.  

SUS Digital e mais para especialistas

Um dos objetivos do Ministério da Saúde é ampliar o acesso a consultas, diagnósticos e remédios para toda a população, ou seja, para aqueles que vivem em situação de vulnerabilidade. Entre os projetos voltados para o serviço, o chefe da Saúde citou o programa SUS Digital, que reúne movimentos combinados para ampliar a aptidão virtual no Brasil, com investimentos para o progresso nos Estados Unidos e mais de 30 propósitos no aplicativo Meu SUS Digital. “Esse é o nosso canal com os brasileiros”, enfatizou.  

Para isso, desde o ano passado foram tomadas medidas para expandir o problema do telefitness, especificamente para os territórios que mais o desejam, como comunidades clássicas e periferias urbanas e rurais. Durante a entrevista, o ministro comemorou a instalação do primeiro ponto de telefitness no território quilombola. “É um trabalho muito intenso, que influencia o futuro do fitness e o uso inteligente de tecnologias virtuais para fitness”, observou ele.  

A aptidão digital é um dos componentes do programa Mais Acesso a Especialistas, que ampliará o acesso a diagnósticos, consultas e tratamentos especializados, por meio de telefitness e telerregulação, e a criação de um novo estilo de investimento que prioriza o atendimento integral. ” O objetivo deste programa é diminuir esse tempo de espera e organizar o condicionamento físico de uma forma diferente, para que possamos financiar não um exame ou uma consulta isoladamente, mas, com base num diagnóstico, financiar todos os cuidados que o paciente irá necessitar. Para isso, o telefitness é uma ferramenta muito importante”, disse Nísia Trindade.

Saúde na Amazônia pede ação 

Outro destaque da troca verbal foram os esforços realizados por meio do ramo para fortalecer a saúde na Amazônia, levando em consideração as particularidades do território e da população. “O Ministério da Saúde não vê a Amazônia apenas a partir da atitude de emergências, mas também da força que existe na região, em seus institutos de estudos, nas respostas de saúde e nos avanços imagináveis”, revelou Trindade.  

Um dos exemplos citados é a reversão do calendário vacinal contra a gripe na Região Norte, que foi realizada pela primeira vez, pois o horário sazonal da doença é diferente do de outras regiões do Brasil. A esse potencial, foi inaugurado recentemente na Amazônia o Centro Âncora do projeto Genomas do SUS, que, neste primeiro ano, mapeará o genoma de doenças socialmente concebidas dentro da população.  

Febre do Oropouche: Nota Técnica para Profissionais

A febre de Oropuche é uma doença viral, também transmitida por mosquitos, que pode acompanhar a dengue. Recentemente foi publicada nota técnica que, de forma transparente, visa orientar a sociedade sobre arboviroses, com informações clínicas e seguras.   

“É uma doença que está a ser alvo de vigilância com a publicação de uma nota técnica à disposição de todos aqueles que queiram mais detalhes. Temos uma sala de crise no Ministério da Saúde, não só para a dengue, mas para todas as doenças transmitidas por mosquitos que a nossa sociedade teme”, afirmou.  

Saúde do homem: baixa procura por serviços do SUS

O ministro também alertou sobre a importância dos cuidados para salvar e tratar distúrbios de aptidão física ou intelectual da população masculina, apresentando conhecimento de que parece que 70% do público atendido pelo SUS é composto por mulheres.  

“Teremos que alertar todos os homens para a importância de exames regulares, cuidando de sua condição física e também buscando remédio em nossos centros de assistência psicossocial quando necessário”, disse ele.  

Leitos reabrem no Rio de Janeiro

Ao se referir à rede de hospitais federais do Rio de Janeiro, o ministro se referiu ao processo de reestruturação das unidades, com o Ministério da Saúde em andamento para reabertura de leitos, realizado desde o ano passado.  

“Hoje, o vital é que eles voltem a ser hospitais de referência, mas totalmente incorporados ao sistema local. Essa é a linha que estamos adotando no Brasil: hospitais que são utilizados integralmente pela população por meio do sistema unificado de fitness. Estamos correndo desde que começamos a fortalecer alianças com os municípios e as estruturas do governo federal”, concluiu.  

Nadja Alves dos Reis Ministério da Saúde

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