Doença de Newcastle: Rio Grande do Sul entra em emergência

 

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, nesta sexta-feira (19), despacho que indica estado de emergência sanitária para animais no estado do Rio Grande do Sul A medida tem validade de 90 dias, dependendo da detecção. . infecção pelo vírus patogénico da doença de Newcastle em aves de capoeira publicitárias.

A declaração de suprimentos de emergência para uma vigilância epidemiológica mais ágil com a aplicação dos procedimentos de erradicação de surtos estabelecidos no plano de emergência para gripe aviária e doença de Newcastle.

Entre os movimentos previstos estão o abate ou sacrifício de todas as aves onde o surto foi confirmado, a limpeza e desinfeção do local, a adoção de medidas de biossegurança, a delimitação de áreas de cobertura e a vigilância em todas as habitações num raio de 10 km. , a definição de barreiras sanitárias, entre outros.

A população não quer se preocupar e pode continuar consumindo carnes e ovos de aves, somando-se os da região afetada. O Cartão reforça que a ingestão de produtos avícolas fiscalizados pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) é mantida e sem contraindicações.

No dia 17 de julho, o Mapa apresentou diagnóstico de doença de Newcastle (NDC) no município de Anta Gorda (RS).

A pesquisa foi realizada por meio do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (WOAH) como laboratório estrangeiro de referência para o diagnóstico da doença.

A investigação epidemiológica do caso foi realizada por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi).

A doença de Newcastle (DTN) é uma doença viral que afeta aves domésticas e silvestres, causando sinais respiratórios nesses animais, seguidos de manifestações nervosas, diarreia e edema craniano.

De notificação obrigatória perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMS), é através da infecção por vírus pertencentes à organização do paramixovírus aviário sorotipo 1 (APMV-1), virulento em aves produzidas comercialmente.

A última aparição no Brasil ocorreu em 2006 e em aves de subsistência, nos estados do Amazonas, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.

Embora a doença de Newcastle seja principalmente uma doença aviária, em casos muito raros pode afetar humanos. As consequências são geralmente leves e temporárias.

A infecção ocorre através do contato direto com aves inflamadas ou suas secreções, principalmente em ambientes com alta densidade de aves, como granjas.

Quando os humanos são infectados, a doença tende a causar sintomas leves e autolimitados, como conjuntivite e sintomas leves semelhantes aos da gripe. Algumas outras pessoas podem ter febre, dor de cabeça e mal-estar geral.

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