Fóssil de dinossauro ‘revelado’ pelas enchentes no Rio Grande do Sul

As mesmas águas que causaram destruição e morte no Rio Grande do Sul também foram culpadas de localizar um novo fóssil de dinossauro no estado. A constatação foi feita por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Eles descobriram as cortinas parcialmente expostas do interior de São João do Polêsine, na região central do estado do Rio Grande do Sul.

Segundo a equipe, a descoberta está relacionada às chuvas que causaram enchentes históricas no Rio Grande do Sul em abril e maio deste ano. O fóssil tem aproximadamente 233 milhões de anos, o que o torna um dos dinossauros mais antigos do mundo.

As escavações duraram quatro dias e ocorreram no final de maio. O Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica (Cappa) da Universidade de Quarta Colônia coordena os estudos.

Serão exatamente esses fósseis que nos farão perceber a origem dos dinossauros. E este é um deles, sem dúvida nos fará perceber um pouco mais esse momento, pois é um dos dinossauros mais antigos do mundo.

Depois de extrair a rocha contendo o fóssil, os pesquisadores descobriram que se tratava de um dinossauro praticamente completo, medindo aproximadamente 2,5 metros de comprimento. A região onde foi descoberta está relacionada ao período Triássico, quando o ecossistema terrestre se recupera de uma extinção em massa.

As características de alguns ossos fossilizados revelam que se trata de um dinossauro carnívoro da organização Herrerasauridae (conhecido no Brasil e na Argentina). Pelo que pode ser visto, o espécime representa o maior herrerassaurídeo completo já descoberto no mundo.

A equipe também precisa saber se o espécime descoberto já é conhecido ou se é uma nova espécie de dinossauro. Espera-se que esse nível seja concluído até o final deste ano.

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Alessandro Di Lorenzo é sócio do Olhar Digital

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