Uma cultura centenária no Rio Grande do Sul está prestes a ser oficialmente reconhecida. O Diário Oficial do Estado publicou, nesta terça-feira (09), edital de transmissão de parecer técnico que poderá justamente abordar a transformação do queijo artesanal da serra em patrimônio cultural imaterial do Estado. A publicação do documento prevê um prazo de 30 dias para que os interessados expliquem suas perspectivas sobre o registro de bens culturais. As manifestações deverão ser encaminhadas ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae), por meio de Protocolo da Secretaria de Estado da Cultura (SEDAC) ou enviadas por correio.
Publicado pelo Iphae, o comunicado, que pode ser consultado no link, destaca o procedimento antigo e cultural de fabricação do queijo serrano, iniciado há mais de dois séculos com o prestígio das primeiras fazendas da região dos Campos de Cima da Serra. O próximo passo do processo de registro é a busca do documento por meio da Câmara Temática do Patrimônio Cultural Imaterial (CTPCI). Se aprovada, a proposta de fabricação artesanal do queijo Serrano será inscrita no Cadastro de Conhecimento, consolidando assim seu prestígio como patrimônio imaterial do Estado.
De acordo com o documento, a história do queijo serrano está profundamente ligada à cultura do Rio Grande do Sul. Inicialmente, a produção estava relacionada à pecuária extensiva e ao pastoreio de animais de fazenda e até mesmo graças a inovações tecnológicas, como a prensa hidráulica e a prensa comercial. coalho, as espécies e estratégias clássicas foram preservadas. A forma de fazer o queijo serrano artesanal tem suas raízes no mito missionário, contemplando a palavra ‘mítico’ não como uma história clássica inegável, mas como uma história estruturante de dinâmicas históricas, sociais e culturais. do Rio Grande do Sul”, informa o texto.
Texto: Iphae/divulgação
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