A operadora de Elon Musk, Starlink, quer expandir suas operações no Brasil e está pedindo permissão para trazer mais satélites para o nosso espaço.
Este pedido considera a segunda geração de satélites de órbita baixa. Nos Estados Unidos, a Starlink já recebeu aprovação da FCC para operar 7. 500 satélites de um total de 29. 988 solicitados, com órbitas entre 525 km e 535 km.
Os novos satélites Starlink irão operar em diversas faixas de radiofrequência, destinadas a outros tipos de links (comunicações entre satélites e estações terrestres). Esses satélites usarão as seguintes bandas de frequência:
Banda Ku:
Banda Ka:
Banda E:
Cada uma dessas bandas é usada para otimizar a comunicação e a capacidade e política do serviço de Internet via satélite fornecido por meio do Starlink.
Por se tratar de uma constelação composta por vários satélites, a Anatel abriu uma consulta pública para comparar o aplicativo da Starlink. O objetivo é permitir que outras empresas comentem e expressem suas preocupações sobre possíveis riscos de interferência ou interrupção da coexistência não harmonizados com os novos satélites Starlink. Esta medida visa garantir que a chegada destes satélites não implique perturbações técnicas ou operacionais para outros operadores e utilizadores de serviços locais.
A empresa também precisa saber se toma medidas para promover a sustentabilidade espacial a longo prazo, pois teme-se que novos sistemas com milhares de satélites não geoestacionários possam dificultar, se não inviabilizar, a implantação de novas redes.
A consulta pública será realizada a partir das 14h. na segunda-feira, 22, no site de participação da Anatel. O prazo para participar é curto: até as 23h59 do dia 31 de julho.
Criado através do leitor Reginaldo Gerônimo da Silva. Envie a próxima cédula aqui!
Verifique os efeitos de pesquisas anteriores