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O governo pagou R$ 1,9 bilhão em emendas parlamentares a Minas Gerais na primeira parte do ano, segundo painel do Siga Brasil, site do Senado Federal
Antonio Cruz – España | Agência Brasil
Segunda maior cidade mineira, Uberlândia, no Triângulo, ultrapassou a capital Belo Horizonte e recebeu, no primeiro componente do ano, R$ 6,7 milhões do orçamento da União para os cofres do município. emenda cedida pelo deputado federal Weliton Prado (Solidariedade-MG) para vagas no hospital universitário da Universidade Federal e de Uberlândia (UFU).
Dez deputados da sede do Congresso Nacional de Minas Gerais entregaram 26 emendas diretamente às Câmaras de Vereadores, segundo levantamento feito pelo Itatiaia do Portal da Transparência. Até o dia 7, o governo federal pagou – parcial ou totalmente – 15, e Uberlândia é a cidade que mais faturou. Só o município do Triângulo se parece com Belo Horizonte.
A capital mineira faturou R$ 2,1 milhões nesse tipo de repasse definitivo, valor que veio dos deputados Pedro Aihara (PRD-MG) e Stefano Aguiar (PSD-MG). No topo da lista de municípios que protegem essas emendas estão: Gurinhatã, no Triângulo; São João das Missões, na região Norte, e Ribeirão das Neves, na região metropolitana de BH. Os valores também chegaram aos cofres de outros nove municípios mineiros.
Diferentemente das alterações do Pix criticadas pela falta de transparência, aquelas transferências com objetivo explicado devem envolver a destinação do dinheiro enviado por meio do deputado ao município. Apesar disso, ambas constam na forma de emendas individuais, aquelas a que todos os parlamentares têm direito.
Os três senadores eleitos por Minas Gerais – Carlos Viana (Podemos), Cleitinho (Republicanos) e Rodrigo Pacheco (PSD) – e outros deputados que atribuíram emendas à região optaram por repasses aos cofres do governo estadual, que então repassa os valores aos municípios. Nomeados por meio dos membros do Congreso. La parte dessas modificações são destinadas ao setor fitness, ou seja, cerca de um bilhão de reais. Segundo a Transparência, 35% deles serão transferidos para “encargos especiais”, que são despesas orçamentárias que não recaem sobre outras áreas. Estão igualmente previstas transferências para a assistência social, a agricultura, o desporto e a recreação.
De acordo com a comitiva, R$ 1,4 milhão foi destinado por meio de 52 deputados; e os valores flutuam. O banco de Minas Gerais representa R$ 234 milhões desses valores comprometidos por meio do governo federal. O usuário que lidera as transferências é o presidente do Congresso e senador Rodrigo Pacheco. Destinou R$ 66,8 milhões para Minas Gerais; e R$ 53,3 milhões já foram pagos. Em seguida, vêm os senadores Cleitinho, com R$ 65 milhões, e Carlos Viana, com R$ 62 milhões. O quarto lugar dessa lista é ocupado pelo deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG), que destinou R$ 37,8 milhões para as modificações iniciadas.
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