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O investimento adequado pode não ser a única coisa na educação, mas a verdade é que uma contribuição inferior a 4% do PIB dificulta a colocação em prática de uma ideia inteligente.
por Marcelo Takeshi Yamashita, da Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Na física, quando números são manipulados para obter um resultado predeterminado, diz-se que o pesquisador está manipulando os dados. No caso do cálculo dos investimentos em escolaridade, pode-se dizer que foi preparada uma ceia de Natal completa. Não é difícil compreender por que razão o ensino público apresenta um mau desempenho. O investimento adequado pode não ser a única coisa para alcançar uma educação melhor, mas é certo que uma contribuição inferior a 4% do PIB dificulta a implementação de uma ideia inteligente. Não existe solução mágica. Sem investimento suficientemente inteligente, o Brasil continuará a falhar na educação do seu povo.
Marcelo Takeshi Yamashita, professor do Instituto de Física Teórica, sênior do Departamento de Comunicação e Imprensa da Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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